Novas práticas sustentáveis no mundo da moda


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Inspirada em tendências nova-iorquinas de "novo escambo", na Super Cool Market você pode vender a roupa bacana que já enjoou / Fotos: Divulgação


Não faz muito tempo adicionei um post referente a prática do escambo que estava retornando na cidade de Toquio ( post do dia 10 de julho).

Para minha própria surpresa, bem antes que eu imaginasse, está prática chegou em terras brasileiras: a loja super cool market está apostando na ideia.

A proposta da marca é de possibilitar a revenda de peças de roupas atuais com preços reduzidos e maior eficiência ecológica, e então ajudar a diminuir o impacto ambiental gerado pela produção de novas peças sem precisar “sair da moda”.

“Estamos em um momento de crise econômica, ambiental e social. Acreditamos em uma nova forma de consumo mais consciente: pagar menos, estar sempre na moda e evitar o desperdício, aumentando a vida útil de cada peça”, acredita Samantha uma das proprietárias da loja.

O espaço multidisciplinar construído em Vila Madalena, São Paulo, quer fugir do conceito “brechó” e investe em um área para novos estilistas, que apesar de já terem trabalhos conhecidos, ainda não possuem local de distribuição.

“Apresentar nomes atuais de moda no Super Cool Market é uma boa maneira de dar espaço a novas tendências, que também podem trazer novidades como tecidos mais inteligentes e ecológicos”, afirma Daniela.

O "escambo" que acontece na loja também não é complicado. A pessoa que quiser vender alguma peça passa por um processo de seleção, em que são avaliados estilo, conceito e qualidade da peça. Se interessar, a loja dá um lance na roupa e oferece 50% em crédito na própria loja, ou 30% na hora em dinheiro para quem a vendeu.

“Faremos uma seleção rigorosa do que será comercializado e vamos oferecer peças diferenciadas em excelente estado e higienizadas. Queremos mudar os hábitos de consumo e fazer com que as pessoas percebam que é possível se vestir bem com peças de coleções recentes, que não foram muito usadas por seus primeiros donos”, explica Klaiman.

Pensando em crescer como uma rede, a SCM também encara um projeto de responsabilidade social, que incentiva os donos de peças não selecionadas para serem vendidas a as doarem para instituições carentes. A cada mês, uma organização é selecionada para receber as doações.

fonte:ecodesenvolvimento.org.br

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