Relembrando: O Isopor é reciclável e gera renda

A empresa que compra os resíduos do isopor está localizada em São Paulo.
PROECO RECICLAGEM S/A. - JD VILA GALVÃO
R Vicente Melro, 941 , Guarulhos, SP
Bairro: Jd Vila Galvão
Fone: (11) 6455-4112

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Lei faz o Estado de São Paulo Reduzir suas Emissões de Gases de Efeito Estufa em um Futuro Próximo


O governo de São Paulo sancionou uma lei para reduzir em 20% a emissão de gases de efeito estufa no estado até 2020. Segundo o governador José Serra, a meta é reduzir as emissões de 122 milhões de toneladas por ano (dados de 2005) para 98 milhões de toneladas em 2020. O inventário com os dados sobre as emissões de gases de efeito estufa de São Paulo só deverá ser terminado em dezembro do próximo ano.

Segundo o secretário do meio ambiente, Xico Graziano, a meta de 20% estabelecida por São Paulo pode parecer menor do que a que está sendo cogitada pelo governo federal para o país (em 40%), mas a meta do estado “vai muito além”. Graziano afirmou que, a meta do estado de São Paulo é referente a redução de emissões do ano de 2005 e o governo federal está falando em redução da tendência das emissões, ou seja, o governo federal está trabalhando com uma queda baseada na tendência do crescimento das emissões no futuro.

“Uma coisa é desacelar, outra é reduzir de forma absoluta”, acrescentou Serra.

De acordo com Serra, a redução não será homogênea nos diferentes setores da economia paulista, mas deve se concentrar na área de transporte, que mais preocupa o governo. Há previsão de multa ou taxações para quem não cumprir as metas estabelecidas pelo governo. A intenção do governo é incluir a redução da emissão de carbono nos critérios de licenciamento ambiental para projetos no estado.

fonte: Agência Brasil

Mesmo o espinafre deixa pegada de carbono



Este artigo é do jornal The New York Times onde a Folha de São Paulo traduz e distribuiu semanalmente.
Ë uma matéria bem interessante que ilustra os impactos ambientes que causamos ao meio ambiente e que passa despercebido para muitos de nós.

Quando os líderes mundiais se reunirem em Copenhague para discutir as mudanças climáticas, dentro de algumas semanas, a ênfase maior será sobre as emissões de gases de usinas elétricas, fábricas e automóveis.
Ao lado dessas questões, porém, ambientalistas têm manifestado preocupação com outro aspecto do comportamento humano: não o que aquecemos, mas o que comemos.
Tudo o que diz respeito aos alimentos, desde sua produção até seu transporte e compra, está passando por escrutínio.
No mês passado, no Brasil, o Greenpeace persuadiu quatro dos maiores produtores mundiais de carne a parar de comprar gado criado em áreas recém-desmatadas da Amazônia. A ONG diz que a indústria brasileira de criação de gado é a maior responsável mundial pelo desmatamento, derrubando florestas para criar áreas de pastagem. “No mundo de hoje, alguém que quer ser ator global não pode estar vinculado à derrubada de florestas”, disse ao “New York Times” Marcelo Furtado, diretor executivo do Greenpeace no Brasil.
Há também preocupações crescentes com o impacto do transporte de alimentos por longas distâncias —por exemplo, o transporte de peixes e frangos dos EUA à Ásia para serem embalados e então levá-los de volta a supermercados americanos, queimando combustível no caminho. O movimento “locávoro” incentiva as pessoas a comprar alimentos cultivados e produzidos perto de onde vivem. Como escreveu Carrie Cizauskas, leitora do “Times”: “Não coma nada que gastou mais energia para ser transportado que para ser cultivado”.
Alguns bancos de alimentos na Califórnia, que dão comida para pessoas carentes, têm fechado acordos com fazendas próximas para receber frutas e verduras frescas, em vez de aceitar de lojas e atacadistas produtos embalados que sobram ou estão danificados. A motivação é sobretudo de natureza nutricional, relatou o “New York Times”: fornecer alimentos saudáveis a pessoas de baixa renda. Mas a iniciativa também reduz os transportes por longas distâncias.
EUA e Europa também têm falado em optar por produtos locais em seus programas de assistência à África, ajudando a construir fazendas e granjas locais em vez de enviar alimentos desde o outro lado do oceano. “Estamos tentando passar da ajuda emergencial para o desenvolvimento agrícola”, disse PJ Crowley, porta-voz do Departamento de Estado dos EUA. Isso pode reduzir o impacto ambiental dos alimentos e a dependência africana da ajuda externa.
É claro que o consumidor individual pode se sentir perdido quando se trata de decifrar as implicações ambientais dos produtos quando vai às compras.
O governo sueco está tentando facilitar esse processo. Um novo sistema de rotulação de alimentos visa estimar o impacto de carbono dos itens que constam de cardápios de restaurantes e de alimentos nas prateleiras de supermercados. O impacto é expresso em quilos de dióxido de carbono por quilo do produto. Também constam dos rótulos fotos de agricultores individuais.
“Somos os primeiros a fazer isso, e, para nós, é toda uma nova maneira de pensar”, disse Ulf Bohman, da Administração de Alimentos da Suécia.
Se o sistema se mostrar eficaz, pode se espalhar para outros países, como aconteceu com os rótulos nutricionais. Assim, talvez no futuro próximo, você possa se assegurar de que a verdura que consome seja realmente verde.

O Encontro de Copenhague já é um fracasso

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, e outros líderes globais decidiram adiar a difícil tarefa de alcançar um acordo para o clima. Ou seja, a conferência da ONU sobre o assunto, no próximo mês em Copenhague, deve agora resultar apenas em uma declaração "politicamente vinculante", algo pouco específico e não obrigatório, deixando os pontos mais difíceis para mais tarde.
Líderes, incluindo Lars Rasmussen, premiê da Dinamarca e anfitrião da conferência do clima, concordaram que, para salvar o encontro de Copenhague, eles teriam que jogar um acordo legalmente compulsório para um encontro futuro -possivelmente a conferência do clima da Cidade do México, em dezembro do próximo ano.
Com o relógio correndo rápido e com profundas discórdias sem resolução, pareceu, por vários meses, cada vez mais difícil que as negociações de Copenhague fossem produzir um tratado novo, abrangente e compulsório sobre o aquecimento global, como os seus organizadores esperavam.
O objetivo do novo acordo é ampliar o Protocolo de Kyoto, cujo primeiro período de compromisso expira em 2012, e ao mesmo tempo incluir ações mais substanciais de corte de emissões por parte dos Estados Unidos e dos países emergentes, como o Brasil.
A decisão sedimenta algo que os negociadores já tinham aceitado como inevitável: os representantes das 192 nações não se entenderiam a tempo. O abismo entre os países ricos e pobres, e mesmo entre os ricos, era simplesmente grande demais.
Entre as principais barreiras para um acordo abrangente em Copenhague no próximo mês está a incapacidade do Congresso americano de promulgar uma legislação que apontasse metas obrigatórias de corte de gases-estufa no país.
Sem tal comprometimento por parte dos Estados Unidos, o maior poluidor histórico, todos os outros países, ricos e pobres, ficam avessos a fazer suas próprias promessas de redução de emissões de gases-estufa.

A ONG WWF declarou que os líderes "perderam uma grande oportunidade de se aproximar de um acordo justo, ambicioso e compulsório" em Copenhague e que "isso não parece ser uma estratégia inteligente" contra a mudança climática.

fonte: jornal Folha de São Paulo

A Disseminação da Eficiência Energética nos Lares Brasileiros



A concessionaria de energia elétrica, AES Eletropaulo, já investiu R$7,2 milhões na troca de 12 mil geladeiras em 100 favelas da cidade de São Paulo e pretende trocar mais 60 mil até o final de 2014 como parte do programa de eficiência energética da empresa, segundo relato de José Cavaretti, gerente de novos mercados.

A empresa pretende entregar mais 12 mil geladerias em outras200 favelas até o final de 2010. As outras serão distribuídas até2014.

Cavaretti acredita que com a regulamentação do plano federal de troca de geladeiras, e o programas da erradicação dos gases CFC e HCFC previsto nos protocolos de Kyoto e de Montreal, a concessionaria poderá continuar o programa e trocar de 60 a 70 mil de agora ate 2014, em uma média de 12 mil por ano.

O resultado é uma sensível redução no consumo por meio de uso de equipamentos mais eficiêntes nas residências de baixa renda.

"O primeiro é o chuveiro elétrico que nós conseguimos reduzir o consumo conscientizando o usuário sobre o uso adequado, já a geladeira não depende só de habito de consumo, se ela estiver com a regulação térmica comprometida ou se for muito antiga, o seu consumo de consumo de energia será muito alto", disse. "O consumo de uma geladeira cresce com a idade de utilização".

Enquanto o chuveiro elétrico é responsável por cerca de 30% de uma residência no Brasil, a geladeira consome entre 20% e 30%.

APROVAÇÃO DA ANEEL

O projeto de troca de geladeiras foi aprovado pela Agência Nacional de energia Elétrica (Aneel), segundo a legislação do setor que obriga as concessionarias de energia elétrica a investirem 0,5% da seu faturamento líquido em programas de eficiência energética.

A troca das geladeiras antigas por equipamentos novos foi realizada em 200 das 900 favelas dentro da região metropolitana de São Paulo, onde a concessionária atua. Segundo a empresa, as residências incluídas no programa passaram também por um processo de regularização de ligações elétrica, desenvolvido pela empresa desde 2004.

"O programa de eficiência energética voltada à população de baixa renda visa dar para as concessionarias instrumentos para que ela auxilie esses clientes a reduzirem o seu consumo de energia elétrica", disse Cavaretti.

O número exato de residências e favelas contempladas dependerá de um diagnóstico feito por meio de visitas às moradias que foram regularizadas para avaliar o estado da geladeira e a necessidade da troca.

A implementação do programa também incluiu negociações com os fornecedores das geladeiras para eles garantirem o desmonte e a reciclagem das geladeiras antigas, com o reaproveitamento do material metálico e a queima dos gases CFC e HCFC presentes nos modelos que estão sendo recolhidos.

Outra exigência é que as novas tenham gás isobuteno, que não é considerado um poluente atmosférico.

A Eletropaulo auditará o processo de reciclagem, para se certificar que ele está ocorrendo de forma idônea.

"Isso é uma filosofia que alguns países na Europa e o Japão já praticam a algum tempo, ou seja, é de responsabilidade do fornecedor de materiais a retirada e reciclagem do material antigo", disse o executivo explicando que por razões contratuais não pode revelar o nome das empresas que fornecerão os eletrodomésticos.

De acordo com Cavaretti, a empresa se preocupa em monitorar a satisfação dos participantes dos programas para poder adequá-los.

Os resultados mostraram que as famílias consultadas consideram a troca uma melhoria de qualidade de vida, pois as permite armazenar alimentos por mais tempo, enquanto a redução no consumo aumenta a auto-estima da população, que consegue manter suas contas em dia e passa a se sentir efetivamente parte da sociedade.

Cavaretti esclareceu também que, além da troca de geladeiras, a concessionaria também realiza a substituição de lâmpadas, a reforma da fiação de residências que estão em estado precário. Além disso, a Eletropaulo já está se preparando para instalar sistemas de aquecimento solar de água nas residências dentro do programa de moradia do governo Minha Casa, Minha vida, disse.

"Pretendemos fazer com que os consumidores de baixa renda consumam uma quantidade inferior a 90 KW/h, pois até este limite não há cobrança do ICMS sobre a energia, o que reduzirá ainda mais o custo da energia elétrica", explicou.

PS: Segundo publicação da revista sustentabilidade as distribuidoras de energia de outras localidades também estão com ações similares a eletropaulo como a CPFL Piratininga .No caso das concessionárias da Neoenegria - a Coelba na Bahia, a Celpe em Pernambuco e a Cosern no Rio Grande do Norte - estas pagarão 60% das geladeiras e os 40% restante, serão financiados pelo Banco Popular por meio de crédito consignado (cujas parcelas serão debitadas automativamente da conta do comprador).


fonte: revista sustentabilidade
texto adaptado da matéria escrita por Fernanda Dalla Costa

A Reunião de Copenhague sobre Mudanças Climáticas


Copenhague é a cidade da Dinamarca onde será realizada a Conferência sobre Mudança Climática entre os dias 7 a 18 de dezembro.

Representantes dos 192 países membros da Convenção da ONU sobre Mudança do Clima têm como objetivo principal definir um novo tratado de metas de cortes de gases que causam o efeito estufa e consequentemente o aquecimento do nosso planeta.

(no post do dia 03 de maio de 2009- Greenpeace Brasil.. é possível visualizar como ocorre este aquecimento na terra).

O dióxido de carbono (CO2) é o mais comum entre os vilões. Ele está presente em algumas das nossas tarefas diárias como andar de carro.

Entre outros gases familiares para nós podemos citar o metano (CH4) e o óxido nitroso (N2O).

A razão da temperatura da terra estar aumentando é conseqüência da dificuldade do escape de calor para o espaço, criando assim, o efeito estufa.

A polêmica é que o que gera a economia do mundo é a produção de um modo geral ( indústria, pecuária, etc) porém é este desenvolvimento descontrolado que causa as emissões dos gases que aquecem a terra. É a busca para um denominador comum entre as nações o grande cume da reunião.

Os países deverão sair do encontro com um comprometimento de corte destes gases que será validado a partir de 2012.

Os países considerados industrializados tem sido os maiores responsáveis pelo maior parte das emissões dos gases do efeito estufa. Porém a China, Índia e o próprio Brasil, apesar de serem vistos como países em desenvolvimento, também emitem os gases de efeito estufa mas em uma proporção bem menor que os países industrializados.

A origem da emissão entre estes os países industrializados e em desenvolvimento são divergentes: O primeiro é conseqüência da queima de combustíveis fósseis ( 75% das emissões do CO2) e o segundo é decorrente do uso da terra (25% das emissões do CO2).

É através de um Desenvolvimento Sustentável que todas as nações deveriam se comprometer neste momento tão iminente que estamos testemunhando diariamente em nossas vidas.

( vide post do dia 2 de maio de 2009 referente a um vídeo e conceito de Desenvolvimento Sustentável e também o post do dia 30 de maio de 2009 sobre as mortes que a mudança climática está causando).

O tema é vasto, assim pretendo continuar em breve.

E tem gente que ainda acha que este assunto é só de ecochatos :-)

fontes: wikipédia, veja, folha de são paulo

Como o papel é Reciclado

A reciclagem do papel é uma das mais conhecidas e comuns no nosso dia a dia. O processo pode ser feito em casa, é simples, fácil e vastamente utilizado por educadores como forma de ensinar lições de respeito ao meio ambiente para crianças. Em larga escala, a reciclagem do papel tem tomado proporções cada dia maiores e está se firmando no mercado como setor capaz de gerar renda, criar empregos e ainda reduzir os impactos ambientais desse tipo de produto.

Antes de saber como funciona o processo de reciclagem, é importante lembrar quais tipos de papel podem ser reciclados:

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O papel é feito a partir da união de fibras (vegetais, na maioria dos casos) por meio de processos físicos e químicos. Árvores como o pinus e o eucalipto são algumas das mais utilizadas para a obtenção dessas fibras e milhares de plantações dessas espécies podem ser encontradas em todo o país com o objetivo de gerar matéria-prima para a fabricação de papel e celulose.

Depois de derrubadas, as árvores são cortadas e descascadas e seus pedaços são lavados e picados em lascas de tamanhos pré-definidos. Depois, esses pedaços são cozidos e misturados a uma série de produtos químicos que transformarão a madeira em pasta celulósica. Essa pasta pode seguir para a fabricação de papéis pardos ou voltar para a indústria para passar pelo processo de branqueamento. Essa etapa utiliza outros produtos químicos para branquear a polpa, que depois é seca, prensada e cortada no tamanho definido.

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Papelão, papel de escritório, jornais, revistas e embalagens Tetra Pak são alguns modelos que podem ser reciclados/Foto: Swem Library

Esse papel está pronto para seguir para o consumo em forma de diversos produtos, como papel branco, bíblia, cartão, couché, higiênico, jornal, fotográfico, papelão, presente, vegetal, sulfite, etc. Depois de utilizados, os papéis recicláveis que foram devidamente descartados e recolhidos pela coleta seletiva seguem para o processo de reciclagem. As recicladoras ainda podem utilizar papéis pré-consumo, ou seja, recolhidos pelas próprias fábricas antes que o material passe ao mercado consumidor.

O processo de reciclagem do papel é muito semelhante à sua fabricação original. O papel recolhido é moído, molhado (criando uma massa que lembra o papel machê), prensado, tingido e seco. A diferença entre os dois processos está na utilização de produtos químicos que retiram as impurezas do papel usado (como tintas e colas) e na adição de fibras virgem que repõem o percentual perdido pelos papéis usados.

Confira o processo:

Apesar de serem facilmente reciclados, os papéis usados não podem passar por esse processo indefinidamente sem que haja perda de qualidade. Após cada utilização, eles perdem parte das suas propriedades e são considerados menos nobres do que o original.

Isso acontece porque cada vez que uma folha de papel é reciclada, parte de suas fibras originais se partem, tornando-se menores e mais frágeis. Por isso, é comum adicionar fibras virgens ao papel que está sendo reciclado, como forma de aumentar sua resistência.

Nem tão sustentável assim

Apesar dos papéis reciclados serem associados a uma imagem rústica, em tons pardos e com fibras aparentes, eles podem ser transformados em papéis brancos, como os utilizados em casas e escritórios. Para isso, a polpa precisa passar pelo processo químico de branqueamento, que reage o material com substâncias como peróxido, dioxido de sódio, dioxido de cloro, ozônio e ácido, deixando o papel branco.

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O papel é constituído de fibras que se reagrupam durante a reciclagem/Foto:Mario Quartz

Esse processo é muito criticado por ambientalistas por ser considerado altamente agressivo ao meio ambiente devido ao uso do cloro. Por isso, quem fabrica papel reciclado geralmente mantém a sua coloração natural como forma de reduzir os impactos da produção e ainda reforçar os valores ambientais do produto para o consumidor.

Outros produtos químicos utilizado durante o processo de reciclagem também podem causar danos ao meio ambiente se não forem aplicados da maneira adequada e descartados corretamente.

Papel amigo da natureza

Reciclar o papel utilizado em vez de produzir novas unidades pode gerar um grande impacto no meio ambiente. Segundo a Secretaria do Meio Ambiente do Estado de São Paulo, uma tonelada de aparas (papéis cortados para a reciclagem) pode substituir o corte de 15 a 20 árvores, dependendo do tipo de papel que será produzido. Já para a Associação Brasileira das Indústrias Recicladoras de Papel (ABIRP), esse número pode chegar a 30 árvores adultas.

Além de evitar que milhares de árvores sejam derrubadas, o processo de reciclagem consome menos água e energia que a produção de papel virgem. Apesar de existirem muitas notícias sobre essa economia, não existem dados definitivos sobre isso.

Por fim, a reciclagem do papel ajuda a aliviar a tensão em aterros e lixões. Dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) referentes ao ano de 2007 indicam que o papel e o papelão correspondem a 50,7% de todo o lixo produzido no país.

O Brasil é o quarto maior produtor mundial de celulose e o 11º maior produtor de papel. Com isso, a indústria de celulose do país já ocupa mais de dois milhões de hectares de florestas cultivas para fins industriais e produziu, apenas em 2008, 9,4 milhões de toneladas de papel.

Segundo a Associação Brasileira de Celulose e Papel (Bracelpa) o país já recupera 43,7% do papel produzido no território nacional. Isso representa um montante de quase quatro mil toneladas de papel reciclado apenas em 2008 - um crescimento de mais de 5% em relação ao ano anterior. Com isso, o Brasil tornou-se o 10º país que mais recicla seu papel no mundo. O primeiro lugar ficou com a França, que recupera mais de 80% dos papéis recicláveis.


fonte: http://www.ecodesenvolvimento.org.br/

Campanha Seal the Deal

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A campanha Seal the Deal que em tradução livre significa “Selar o Acordo” é uma iniciativa do Global Compact que tem por objetivo chamar seus signatários para um acordo climático pós - Quioto mais justo, balanceado e efetivo.
A Conferência sobre Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP 15) ocorrerá em Copenhague entre 7 e 18 de dezembro de 2009.

O Global Compact convida a comunidade empresarial a participar das seguintes formas:
  • Apoio do CEO: Expressar em no máximo 100 palavras o suporte a um acordo efetivo em mudanças climáticas. Todas as declarações serão publicadas no site (http://www.unglobalcompact.org/Issues/Environment/Seal_the_Deal.html) e divididas com os líderes de governo mundiais que estarão presentes no dia 22 de setembro no high-level summit sobre Mudanças Climáticas. Envie sua declaração para seal.the.deal@unglobalcompact.org
  • Aumento da Conscientização: Use suas relações públicas e canais de comunicação e ajude a disseminar a iniciativa Seal the Deal. De hoje até dezembro use o logo do Seal the Deal em suas publicações, embalagens, etc!
  • Lobby Responsável: Instrua a equipe de relações governamentais e associações comerciais a influenciar governos a alcançar o acordo em Copenhague.






Empresa de Design usa Resíduos Orgânicos como Matéria Prima




A partir dos compostos feitos com resíduos agrícolas, os designers criaram produtos como o skate Folha Seca e a bicicleta Chico. A Fibra Design é uma empresa carioca que tem como um de seus objetivos o lucro social. “O desenvolvimento de materiais só faz sentido se pudermos ajudar as comunidades locais. O Bananaplac, por exemplo, tornou-se uma nova renda para artesãos do Vale do Ribeira (SP)”, conta o responsável pelo planejamento estratégico e um dos proprietários, Thiago Maia. O baixo impacto ambiental também é uma das propostas da empresa.

Reciclagem Energética de Resíduos Sólidos



  • A Reciclagem Energética de Resíduos Sólidos é o processo recomendada pelo Painel de Mudanças Climáticas da ONU (IPCC) como boa alternativa para evitar as emissões de gás metano dos aterros e lixões.
  • Seu processo consiste na conversão dos resíduos sólidos urbanos em energia através da queima do material, transformando consequentemente, o lixo em uma fonte de energia.
  • Já é uma solução largamente utilizado no mundo para solucionar o destino do lixo urbano não reciclável.
  • No Rio de Janeiro já temos uma usina de Reciclagem Enérgica em funcionamento, confira no vídeo (se quiser deixar no som mudo é mais agradável do que o som do vídeo :-)).
  • A Reciclagem Energética distingue-se da incineração por utilizar os resíduos como combustível na geração de energia elétrica. Já a simples incineração não reaproveita a energia gerada pelos materiais no seu processo de combustão.

http://www.youtube.com/watch?v=4kfXzuBI8-k&feature=related


Fontes:

http://www.ambientebrasil.com.br/composer.php3?base=residuos/index.php3&conteudo=./residuos/reciclagem/plastico.html#energetica

http://www.plasticomoderno.com.br/revista/pm323/plastivida.htm

Através da Reciclanip, os pneus usados no Brasil já possuem um destinação final efetiva

Reciclanip/Divulgação

PÓS-CONSUMO

De pneu velho a piso de quadras, tapete e cimento

A Reciclanip, entidade sem fins lucrativos criada por empresas fabricantes de pneu, tem uma rede nacional de postos de coleta e destinação adequada os pneus descartados. Aproveitado na indústria, o material produz asfalto, cimento e artigos de borracha

No ranking da produção mundial, o Brasil ocupa o sétimo lugar na produção de pneus para automóveis e o quinto em pneus para caminhões, ônibus e caminhonetes. Somente em 2007, a Anip - Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos, entidade que representa os fabricantes de pneus novos no Brasil, produziu 57,3 milhões de unidades.

Foi para dar um destino aos pneus velhos, diferente do abandono em terrenos, quintais ou lixões, que em 1999 a Anip implantou o Programa Nacional de Coleta e Destinação de Pneus Inservíveis.

Em 2007, os fabricantes de pneus novos Bridgestone Firestone, Goodyear, Michelin e Pirelli consolidaram a proposta da Anip, através da criação da Reciclanip, entidade sem fins lucrativos voltada para o pós-consumo: a coleta e a destinação de pneus inservíveis – aqueles que estão velhos e já não têm mais utilidade.

A estimativa da Reciclanip para 2008 foi a de reaproveitar 118 mil toneladas do material. Desde 1999, 898 mil toneladas já tiveram destinação adequada, o que equivale a 180 milhões de pneus de automóveis. Desde o início do Programa Nacional, os investimentos somam 64 milhões de dólares.

COMO FUNCIONA
São 314 centrais espalhadas em 21 estados brasileiros e mais o Distrito Federal e a entidade se responsabiliza pela logística a partir dos pontos de coleta determinados pela ONG.( a lista está disponível no site: http://www.reciclanip.com.br/?cont=ecopontos_ecopontosnobrasil

Um Ponto de Coleta de Pneus é criado através da parceria entre a Reciclanip e o Poder Público. A Prefeitura indica um local coberto e protegido – para evitar o acúmulo de água – onde possam ser depositados os pneus recolhidos pelos serviços de limpeza pública, além do material encaminhado pelos cidadãos, lojas e prestadores de serviço (como borracheiros). A entidade transporta, então, os pneus inservíveis para a destinação final em empresas homologadas pelo IBAMA - Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis.

O consumidor individual pode colaborar: quando trocar um pneu em uma revenda ou borracharia, por exemplo, ele deve deixar o produto velho no local, pois assim o encaminhamento adequado ocorrerá de forma mais prática.

SOLUÇÕES
No Brasil, as formas de destinação dos pneus inservíveis são regulamentadas pelo IBAMA , que determina quais processos são ambientalmente corretos. Os principais empregos são os seguintes:

- Co-processamento - pneus têm alto poder calorífico, por isso são usados, principalmente, como combustível alternativo em fornos de indústrias de cimento, substituindo o coque (derivado de petróleo). O co-processamento é o destino de 84% dos pneus inservíveis coletados pela Reciclanip;

- Laminação - 4% vão para a laminação: cortados em lâminas, viram produtos como solas de calçados e dutos de águas pluviais;

- Asfalto-borracha - os pneus velhos são triturados e viram "pó de borracha", que é misturado à massa de asfalto.

- Artefatos de borracha - tapetes para automóveis, pisos industriais, pisos para quadras poli-esportivas, artigos para jardinagem, revestimento acústico, etc. Juntamente com o asfalto-borracha, soma 12% da destinação dos pneus recolhidos.

Para conhecer outros exemplos e procedimentos, o site da Reciclanip lista as entidades internacionais que promovem programas semelhantes.

NORMAS
A coleta e a destinação de pneus velhos no País são regulamentadas pelas resoluções nº258 e 301do Conama - Conselho Nacional do Meio Ambiente. Em linhas gerais, esses documentos determinam que fabricantes e importadores de pneus devem dar uma destinação final adequada aos pneus.

O Art.3 da resolução 301 estabelece que, desde janeiro de 2003, “para cada dois pneus novos fabricados no País ou pneus importados, novos ou reformados, inclusive aqueles que acompanham os veículos importados, as empresas fabricantes e as importadoras deverão dar destinação final a um pneu inservível”.


fonte: planeta sustentável.abril.com.br