Pele de peixe vira bolsa e sapato


Donos de uma pousada em Mato Grosso aproveitam pele de peixes tambaqui da Amazônia para transformar em produtos como bolsas, brincos, carteiras, cintos e porta-retratos. Os irmãos Mauro e Rozani DallAgnol iniciaram há quatro anos as atividades da empresa Couros Curupy.

Foi participando de congressos que as bolsas produzidas pelos irmãos DallAgnol chamaram a atenção do público. A produção é inteiramente artesanal, por isso, os produtos são vendidos apenas em Sinop ou sob encomenda.

Além dos irmãos, outras 20 pessoas estão envolvidas no processo, que começa com a pesca do peixe e a retirada da pele e vai até o curtimento do couro e a fabricação dos produtos.

Fonte:noticias.ambientebrasil.com.br

TCK TCK TCK - É Hora de agir pelo Clima


De 7 a 18 de dezembro de 2009, lideranças de todo o planeta estarão reunidas em Copenhague para firmar acordos sobre a grave ameaça das mudanças climáticas. Uma campanha mundial foi lançada para reunir o máximo de assinaturas pedindo aos governantes que se comprometam neste encontro, com ações efetivas pela redução das emissões dos poluentes.

O Brasil sai na frente com 22 instituições e empresas já abraçando publicamente metas de redução, de forma voluntária.


Manifestações em dez cidades pelo país marcarão neste sábado, 29 de agosto, a participação brasileira no lançamento da campanha mundial TicTacTicTac. O objetivo da campanha é conseguir 6 milhões de assinaturas até 7 de dezembro, dia em que se inicia a 15ª Conferência das Partes (COP 15) da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. Dessa forma, a campanha espera pressionar as lideranças governamentais a negociar acordos realmente eficazes para evitar as mudanças climáticas que ameaçam o planeta e a vida humana.

Estão previstas manifestações em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Belo Horizonte, Salvador, Manaus, Recife, Fortaleza e Teresina. Em algumas cidades, haverá a inauguração de relógios com contagem regressiva a partir de 100 dias — tempo que faltará para o início da COP 15.

Várias organizações de todo o mundo apóiam a campanha, como ONGs, empresas e instituições religiosas. “Era preciso criar um movimento de baixo para cima na sociedade para mudar os paradigmas econômicos e políticos que resistem às mudanças pela sustentabilidade”, afirma Rubens Born, diretor do Vitae Civilis, uma das entidades que coordena a campanha no Brasil.

A proposta da campanha TicTacTicTac tem seis pontos principais:

* Garantir que o aquecimento global ficará bem abaixo dos 2º C em relação à média histórica, estabelecendo metas e mecanismos para que, antes de 2020, comecem a decrescer as emissões globais de gases do efeito-estufa.

* Reduzir as emissões dos países desenvolvidos em pelo menos 45% até 2020, frente aos níveis de 1990.

* Estabelecer objetivos mensuráveis, verificáveis e reportáveis para redução substancial das emissões de países em desenvolvimento emergentes e em rápido crescimento econômico, viabilizados por medidas apropriadas a cada país.

* Apresentar medidas concretas de mecanismos e compromissos de aportes financeiros, para apoiar países em desenvolvimento na estabilização e posterior redução de emissões, e na sua adaptação às mudanças climáticas.

* Aprovar a criação de soluções e mecanismos de REDD (Reduções de Emissões Associadas ao Desmatamento e à Degradação Florestal), justos e aplicáveis a curto prazo.

* Promover a sustentabilidade e dignidade do desenvolvimento humano e a integridade dos processos ecológicos, mediante a transformação da economia e o fortalecimento da democracia.

fonte: akatu, banco do planeta e tictac
para acessar o site do abaixo assinado:
http://www.tictactictac.org.br/

O processo da reciclagem do PET

Está matéria não só ilustra a poluição que o PET faz na cidade quando o descarte do material é negilgenciado pela comunidade, como apresenta uma nova solução.
O destino das embalagens PET esta crescendo como materia prima para a produção de fios para a industria textil.
Até ai este assunto já comentei anteriormente aqui no blog, mas o interessante é que o produto está sendo exportado.
Vale conferir!

A Água de coco está sendo comercializada nas ruas de Nova York



A partir desta semana começa a circular em Manhattan (NY), este carrinho vendendo água de coco.
Por ser uma bebida natural, de baixa caloria e conter potássio, a água de coco está entrando no mercado americano como um novo produto para o mercado de bebidas.
Com a queda da comercialização das garrafas de água plásticas devido aos problemas ambientais que elas ocasionam, a água de coco entra para preencher este nicho do mercado que esta em baixa ( nas últimas 52 semanas a retraída do cosumo foi de 6%) . Ela entrará no mercado associada ao conceito de produto saudável, associada a esportistas e celebridades, como Madonna que já aderiu à bebida.

Fonte: The Wall Street Journal (on line)
Media & Marketing

Cidade do México proíbe a sacola plástica gratuita



A capital do México proibiu que supermercados e lojas entreguem sacolas plásticas aos clientes gratuitamente.

Trata-se de uma alteração na Lei de Resíduos Sólidos, que entrou em vigor neste mes. A nova normativa tem a função de forçar a substituição das sacolinhas plásticas por embalagens biodegradáveis, para diminuir a poluição.

Apesar de já ter entrado em vigor, as punições só serão adotadas em 12 meses.

O Chile já adotou uma política parecida e quer proibir, por lei, o uso de sacolinhas plásticas até 2011. No começo de julho, a Comissão de Recursos Naturais da Câmara de Deputados aprovou o dispositivo, que ainda precisa passar pelo Senado para entrar em vigor.

fonte:infoabril.com

TED: Alex Steffen enxerga um futuro sustentável


O video nos dá uma aula de sustentabilidade.
Para ter acesso a legenda em português, click em view subtitles e desça o cursor até portuguese.

Pesquisadores descobrem que plástico se decompõe rapidamente no mar aberto, porém ao se dissolver, esses materiais liberam elementos tóxicos

Cientistas identificaram uma nova forma de poluição química causada pelas milhões de toneladas de plástico flutuando nos oceanos do mundo. Segundo o estudo, divulgado durante o encontro da Sociedade Americana de Química, e liderado por Katsuhiko Saido, da Universidade Nihon, no Japão, enquanto o plástico no mar se decompõe, cria substâncias tóxicas não naturais que podem afetar o crescimento e o desenvolvimento de animais marinhos e até mesmo ser tóxicas para humanos.

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PERIGO
Substâncias tóxicas liberadas prejudicam anim
ais marinhos e podem afetar também seres humanos

Até essa pesquisa, a ideia mais aceita era a de que o lixo plástico era estável e que sua principal ameaça aos animais derivava de problemas de asfixia e estrangulamento causados em criaturas que comessem ou se prendessem nos detritos – além de ser uma poluição desagradável à vista. A ideia geral sempre foi a de que plástico demorava anos para se degradar. Saido, entretanto, afirma que materiais plásticos se decompõem rapidamente quando expostos às condições e temperaturas do mar aberto.

Mas isso não é uma boa notícia: decompostos, esses materiais se dissolvem em químicos tóxicos que podem facilmente se espalhar pelo ambiente marinho, como o bisphenol A – causa de problemas no sistema hormonal de animais – e as substâncias conhecidas como oligômeros à base de poliestireno, que não existem na natureza. Um dos derivados de plástico mais utilizado no mundo, o isopor libera o monômero de estireno, uma substância reconhecidamente cancerígena, além de outros dois químicos derivados do estireno, que, acredita-se, também possam causar câncer.

Existem milhões de toneladas de plástico flutuando nos oceanos, mas o tamanho dessa poluição só tem sido amplamente reconhecida nos últimos anos. No Pacífico Norte, por exemplo, foi descoberta uma área que parece estar permanentemente coberta por uma camada de lixo flutuante e que tem uma extensão estimada similar à do Estado do Amazonas, o maior Estado brasileiro.

Se o assunto lhe despertou interesse, já fiz um post sobre a reciclagem do isopor (02/agosto/2009) e outra sobre o lixo no oceano ( 28/maio/2009)

fonte:Revista Epoca

A história das coisas- uma aula de educação ambiental

Este filme, muito conhecido pelos ambientalistas é uma ótima mostra sobre o ciclo do consumo nas nossas sociedades.
É bem didático e acredito que você assimilará novos conhecimentos sobre o assunto.

Faxina Coletiva Sustentável

No dia 03 de Maio de 2008, 50.000 voluntários limparam mais de 10 mil toneladas de lixo deixando a Estônia totalmente limpa!!!

Porto das Dunas, Ceará - Praia de beleza natural e risco ambiental



Crime ambiental: construções utilizam fossa séptica, que viabiliza a decomposição do esgoto em valas. (Foto: Kid Junior)

Muito triste testemunhar o descaso dos empreendedores , da apatia da comunidade local e do setor público frente a um problema onde todos são os principais prejudicados.
É mais que conhecido os malefícios da falta de saneamento como a contaminação da água por coliformes fecais acarretando em mortes de crianças vítimas da diárreia, entre os fatores.

O Porto das Dunas é considerada uma das praias mais importantes do Ceará, não só pela beleza, mas também pela grande quantidade de empreendimentos hoteleiros e residenciais voltados para a população mais abastada de Fortaleza e para turismo e pela presença de um dos parques aquáticos mais famosos do País.
Enquanto as construções de condomínios e hotéis crescem de forma rápida, a estrutura da localidade não acompanha o desenvolvimento. Um dos principais problemas é a falta de uma rede de saneamento, que vulnerabiliza o meio ambiente a partir da utilização de fossa sépticas.
O cenário paradisíaco é contrastante com a realidade do local. Até emissário desaguando no mar já é possível observar na praia do Porto das Dunas.
O problema é que na área não existe rede coletora de esgoto, tampouco estação de tratamento. Os condomínios, residências e hotéis utilizam o sistema de fossa séptica, um artifício arcaico que viabiliza a decomposição do esgoto em valas. O problema, no entanto, está na grande quantidade de fossas sem manutenção e monitoramento que podem causar a contaminação do solo e do lençol freático.
Quando chove no Porto das Dunas, os moradores relatam que é comum as fossas “estourarem”, jorrando dejetos nas ruas, causando muito incômodo não só pela água acumulada, como pela sujeira e odores desagradáveis.
fonte: Instituto Trata Brasil

Sabonete das quebradeiras de coco é item de consumo consciente

Foto: Central do Cerrado
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Um sabonete produzido com óleo natural extraído do coco babaçu está fazendo sucesso entre os clientes que querem consumir produtos naturais de qualidade e que ainda ajudam a manter as comunidades tradicionais nas regiões de Cerrado e transições para a Amazônia. Fabricado artesanalmente pela Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais de Lago do Junco e Lago dos Rodrigues (AMTR), no interior do Maranhão, o sabonete Babaçu Livre tem sua matéria-prima extraída de uma palmeira que se tornou símbolo da luta pelo direito dos extrativistas à coleta do coco babaçu.

Comercializado pelas associações comunitárias que apóiam a luta das quebradeiras de coco, o sabonete começa a chegar a grandes centros consumidores do Brasil por meio de iniciativas como a Central do Cerrado (www.centraldocerrado.com.br), uma entidade sem fins lucrativos que comercializa produtos das comunidades tradicionais do interior do Brasil. O sabonete é um dos resultados do trabalho da Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão (Assema).

Para obter o óleo da castanha para fabricar o sabonete, o babaçu é coletado e beneficiado pelas quebradeiras de coco, que muitas vezes enfrentam a hostilidade dos fazendeiros para ter acesso às áreas particulares onde crescem as palmeiras. Bravas, elas não desistem. Já conseguiram até aprovar leis municipais que garantem o acesso às terras (Lei do Babaçu Livre). São cerca de 300 mil mulheres que brigam pelo livre acesso aos babaçuais maranhenses do médio Mearim.

As quebradeiras caminham quilômetros todos os dias pelo mato em busca dos cocos. Recolhem em fardos de até trinta quilos e os carregam às costas até um local onde todas se reúnem e, cantando, quebram os cocos para obter as castanhas, produzir o óleo e depois fabricam os sabonetes. De quebra, ajudam a preservar as palmeiras e ainda levam ao mercado de consumidores conscientes uma mensagem pela preservação das espécies nativas do Maranhão.

Outras informações pelo site www.centraldocerrado.org.br.


Fonte: Central do Cerrado e RTS

Sistema online reúne dados sobre catadores de materiais recicláveis de todo país


Foto: MNCR
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Quinhentas cooperativas de catadores de materiais recicláveis já estão incluídas no Cadastro Nacional de Catadores de Materiais Recicláveis, que começou a funcionar na internet. O sistema online, inédito no país, foi desenvolvido em parceria pelo centro de informática da Usina Itaipu Binacional e o Movimento Nacional dos Catadores de Materiais Recicláveis (MNCR).

“A expectativa é que esse número vá se ampliando à medida em que o cadastro for sendo usado”, disse à Agência Brasil o coordenador de Comunicação do MNCR, Davi Amorim.

O Brasil possui cerca de 600 cooperativas formais, que reuniriam cerca de 40 mil catadores. O número de profissionais, entretanto, pode ser bem maior, salientou Amorim. “A gente estima que existam no Brasil cerca de 800 mil catadores em atividade. A gente ainda tem boa parte que não está organizada em grupos. Trabalha individualmente.”

A expectativa, porém, é que o número de catadores filiados a cooperativas cresça, do mesmo modo que a formalização de novos postos de trabalho se amplie, principalmente a partir dos dados do cadastro e a efetivação de alguns programas de incentivo ao setor, destacou.

Além de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), as cooperativas de catadores contam com incentivo para aquisição de infraestrutura de trabalho. Um desses incentivos é dado pela Lei 11.445, que trata da Política Nacional de Saneamento, informou o coordenador do MNCR. Essa lei facilita que as prefeituras contratem organizações de catadores, tornando o seu trabalho mais regularizado.

A Caixa Econômica Federal também possui uma política de incentivo à atividade dos catadores por meio de programas de desenvolvimento regional. O MNCR negocia com o Ministério do Trabalho e Emprego recursos para investimentos em infraestrutura para as organizações.

O cadastro online reúne dados que vão subsidiar a formulação de políticas públicas de inclusão dos catadores em todo o país. Amorim afirmou que a partir do funcionamento integral do sistema informatizado, será possível saber o número exato de catadores e seus dependentes que sobrevivem da coleta de materiais, onde estão localizados e se são alfabetizados ou não, por exemplo.

O cadastro permitirá ainda acompanhar a movimentação da frota de carrinhos elétricos desenvolvidos pela Usina de Itaipu para os catadores da Bacia do Paraná. No ano passado, Itaipu entregou 80 carrinhos de coleta elétricos ao MNCR.

Amorim revelou que o maior contingente de catadores formais é encontrado na Região Sudeste. Por estados, São Paulo e Minas Gerais lideram o ranking nacional de cooperativas de catadores.

fonte: Agência Brasil e RTS

30% dos brasileiros não sabem o que é saneamento básico

Segundo pesquisa do instituto Trata Brasil e IBOPE inteligência, boa parte da população brasileira não sabe o que significa saneamento básico.Esgoto a céu aberto, sem tratamento. Essa realidade faz parte da vida de brasileiros por todo o país. Cenas que deixam mais evidente a falta de saneamento básico. Algo que muita gente nem sabe o que é. De uma pesquisa feita em 79 cidades, 31% dos entrevistados não souberam responder à pergunta. A pesquisa ouviu 1.008 pessoas. Em uma questão específica sobre o termo, na qual os entrevistados poderiam indicar mais de um tipo de serviço dentro do conceito, as cinco respostas mais mencionadas foram: serviços de esgoto (54%), serviços de água (28%), coleta de lixo (15%), limpeza pública (14%) e pavimentação (8%). A citação ao esgoto ficou em primeiro lugar em todas as regiões do País, seguida de serviços de água, que só na região Nordeste ficou em terceiro lugar, atrás de limpeza pública.
O anúncio da pesquisa “Percepção da População sobre Saneamento Básico” foi realizado pelo Instituto Trata Brasil.
Apesar dos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (Ministério das Cidades) indicarem que apenas metade da população têm acesso a esgoto, 77% das pessoas acreditam que estão ligadas à rede pública. Essa percepção é maior nas cidades do Sul (87%) e do Sudeste (84%). “Como os dados oficiais indicam que esta porcentagem é menor, percebe-se que a população acredita que o esgoto de seu domicílio é ligado à rede municipal de esgoto, quando na verdade não é”, afirma Raul Pinho, presidente executivo do Instituto Trata Brasil.
fonte: http://tratabr.wordpress.com/

Campanha: Adotar é tudo de bom

A Pedigree decidiu patrocinar a campanha Adotar é tudo de bom com a intenção de repassar
100 mil refeições para cachorros abandonados que estão à espera de um lar feliz.
Para cada visualização deste vídeo a empresa se compromete a doar um pote de ração para os animais que vivem em abrigos.
Este filme foi criado com o propósito de conscientizar as pessoas para a realidade dos cachorros
abandonados.

Minha Rua, Minha Casa

Um programa de inclusão de moradores de rua na cidade de São Paulo que tive a oportunidade de conhecer.
É um trabalho com um olhar ao outro, sendo este outro pessoas marginalizadas e desamparadas da nossa sociedade.
A ONG oferece alimentação, banho e tanques para os moradores de rua lavarem suas roupas.
Também possuem oficinas
para uma inclusão na sociedade.

Como detectar vazamento de água

Nesta matéria do JN, podemos aprender como detectar vazamento de água em nossas casas de maneira bem simples além de dicas para a economia e seu consumo consciente.

O Problema do destino dos Resíduos da Coleta de lixo


Apesar do crescimento em 2008 da coleta dos resíduos sólidos urbanos (RSU) no Brasil, quase a metade do lixo diário ainda tem destino inadequado, revela o estudo Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil, divulgado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe).

De acordo com o documento, apenas 55% das 149,1 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos recolhidas diariamente tiveram destinação adequada no ano passado. O restante, ou foi para os lixões ou para os aterros não licenciados. O estudo mostra ainda um crescimento de 5,9% em relação a 2007 na quantidade de lixo urbano recolhido no país, em 2008.

Segundo o presidente da Abrelpe, no mercado de meio ambiente, o que é chamado de destino correto são as centrais de tratamento de resíduos, conhecidos como aterros sanitários licenciados, que são preparados para receber os resíduos, sem contaminar o meio ambiente e o lençol freático. ( vide post sobre o assunto do lixo do dia 06/maio/09)

O destino do lixo hospitalar é mais um grave problema citado pelo documento da Abrelpe. Das 210 mil toneladas coletadas no ano passado, cerca de 80% não tiveram tratamento adequado, segundo Carlos David, presidente da Associacão. “A gente só tratou adequadamente 23%, ou seja, o resíduo hospitalar, além de ser um problema para o meio ambiente, também é um problema de saúde pública porque ele acaba sendo transmissor de várias doenças”, afirmou.

O tratamento correto para os resíduos hospitalares, segundo explicou o presidente da Abrelpe, é realizado por meio de três diferentes tecnologias: a desativação eletrotérmica, micro-ondas e autoclave. Em alguns casos, pode também ocorrer a incineração antes deles serem levados levados para os aterros sanitários.

A responsabilidade sobre a destinação do lixo no país não ser apenas do poder público. Ela deve envolver também a sociedade. “A população consegue contribuir fazendo a sua parte, consumindo adequadamente e com consciência, sabendo separar os resíduos, não misturando os resíduos orgânicos, ou seja, não misturando a sobra de alimentos com resíduos potencialmente recicláveis como plásticos, vidros, papéis e latas”, declarou o presidente da Abrelpe

O estudo revela ainda o crescimento da coleta seletiva. Ela já é feita em 56% dos 5.565 municípios brasileiros, e o da reciclagem de latas de alumínio, onde o Brasil aparece na liderança mundial, com 96,5% do total de latas comercializadas no país, em 2007, oriundas da reciclagem.

fonte: Agência Brasil



CSN é multada em R$ 5 milhões por vazamento de produto químico

O Conselho Diretor do Instituto Estadual do Ambiente (Inea), órgão vinculado à Secretaria do Ambiente, determinou que a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) será multada em R$ 5 milhões pelo vazamento do produto oleoso que atingiu o Rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda, na semana passada. Além disso, a empresa receberá multas diárias de R$ 50 mil enquanto não solucionar o problema.

Ambas as punições foram estabelecidas, sobretudo, com base no artigo 96 da lei 3467/00, que dispõe sobre as sanções derivadas de condutas lesivas ao meio ambiente.

Fonte: Jornal do Brasil

Uma Aula de Sustentabilidade -Projeto Ecoshoes- Sapatos produzidos respeitando a cadeia da sustentabilidade e desfilando nas passarelas do Fashion Rio

Da delicada harmonia entre responsabilidade ambiental e excelência na costura, nasceram os sapatos, tamancos e botas da coleção Ecoshoes que deixaram suas pegadas no Fashion Rio 2009 (fotos: Projeto Ecoshoes/divulgação).


Os sapatos Ecoshoes são desenvolvidas na Faculdade de Química da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), com o apoio de várias empresas e instituições brasileiras. O Projeto é desenvolvido pelo químico Marcus Seferin onde afirma que a producão é feita dentro dos mais rigorosos critéiros de responsabilidade ambiental.

A ideia resultou de uma parceria entre pesquisadores e o setor calçadista gaúcho, com o apoio do estilista paulista Walter Rodrigues. O Projeto já desenvolveu duas coleções, primavera-verão e outono-inverno e ambas foram apresentadas na Fashion Rio, um dos eventos de moda mais badalados do Brasil.

Sapato feminino da coleção Ecoshoes desenhado pelo estilista Walter Rodrigues, reconhecido pelo acabamento cuidadoso das peças que cria.

Segundo Rodrigues, as coleções dão um recado importante: na moda também é possível adotar uma mentalidade responsável e consciente. “A moda”, sustenta o estilista, “é o reflexo do comportamento de uma era.”

De acordo com Marcus Seferin, há no mercado calçados, bolsas e acessórios que se intitulam ambientalmente corretos. "Mas até que ponto esses produtos são realmente ecológicos?”, questiona. Para ele, a maioria não passa de propaganda enganosa.

“Pelo que sei, no Brasil só há uma organização do setor calçadista que leva a sério os conceitos da chamada ecologia industrial”, diz Seferin. Ele se refere ao Sindicato das Indústrias de Calçados de Três Coroas (RS), que mensalmente recolhe 250 toneladas de resíduos industriais de 93 empresas da região.

“Eles aproveitam quase 70% desse total para fabricar os componentes de seus sapatos.” Foi graças à atuação desse sindicato, em parceria com algumas fábricas, que nasceu o projeto Ecoshoes.

Os pesquisadores querem otimizar a produção de calçados observando cada etapa da cadeia produtiva. Eles preocupam-se não só com a extração da matéria-prima, mas também com transporte, reciclagem e disposição final do produto. “Assim mapeamos todo o ciclo de vida do calçado, desde sua origem até seu destino, para viabilizar sua produção da forma mais ecológica possível.”

É muito difundida a ideia de que a fibra de bambu, por exemplo, é uma alternativa ecológica para a fabricação de roupas. “Isso é um equívoco”, afirma Seferin. Essas fibras em geral vêm da Ásia. Ou seja, mesmo sendo um material ecologicamente aceitável, há um gasto energético enorme para trazê-las de tão longe. “No projeto Ecoshoes, queremos estudar uma logística mais eficiente. Usaremos matérias-primas obtidas em um raio de poucos quilômetros da indústria que confecciona o calçado.”

Chulé ambiental
Os danos ambientais que a produção de um simples par de sapatos pode causar são grandes e desconhecidos pela maior parte das pessoas.

Um dos grandes vilões é o couro. O que o torna ecologicamente danoso é o corte. Uma vez recortadas as partes nobres da pele do animal, sobram muitos retalhos. Sem utilidade, eles vão parar em lixões. A solução encontrada pelos pesquisadores para aproveitar esses retalhos foi triturá-los, transformando-os em pó. “Misturado a madeira, esse pó gera um material bonito e de boa qualidade”, garante Seferin.

Sapato ambientalmente correto da coleção Ecoshoes usado por modelo em desfile do Fashion Rio 2009.

Outro problema na produção de calçados é a pintura. As tintas costumam ser tóxicas, gerando resíduos poluentes. Hoje as indústrias usam tinta a base de tolueno e dimetilcetona, ambos prejudiciais ao meio ambiente. Os pesquisadores do Ecoshoes usam tinta a base de água.

Quanto aos saltos dos sapatos femininos, a equipe resolveu inovar. Em vez de pintá-los, decidiu revesti-los com chifre de boi. "Esses chifres são resíduos da indústria frigorífica e podem ser aproveitados na fabricação do calçado. O resultado é interessante.”

Outro problema na fabricação de calçados são as peças de plástico metalizado. A fabricação desses detalhes requer que eles passem por um banho de cromo. Muitas vezes essa substância chega ao solo, contaminando-o. "Para resolver o problema, empregamos processos de metalização a vácuo", conta Seferin.

Mas não é só o processo produtivo dos calçados que causa danos ambientais. Depois de comprados, eles também apresentam inconvenientes ecológicos. "Sapato velho é um problema", diz o pesquisador. “O que fazemos com os sapatos que não queremos mais? Doamos ou jogamos fora, o que dificulta o reaproveitamento racional de seus componentes.”

Tendência
Há uma exigência crescente nos mercados de todo o mundo para que os produtos sejam feitos com responsabilidade ambiental. "No Rio Grande do Sul, o setor calçadista já se alinha a essa demanda”, diz Seferin, apontando como bom exemplo o projeto Ecoshoes.

O objetivo final do projeto é a criação de um selo ecológico, que deverá garantir políticas ambientais eficientes para regular o setor calçadista em todo o país. "Pretendemos facilitar a inserção de nossos produtos em mercados exigentes do ponto de vista ambiental”, diz Seferin. “Esses são os calçados que o consumidor do futuro exigirá."

Fonte: Ciência Hoje On-line

A Cebola como uma ferramenta na qualidade das nossas Águas

Análise da raiz permite identificar alterações causadas pela poluição não detectadas por outros testes.


A Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) desenvolveu uma pesquisa com bulbos de cebola para medir a qualidade das águas do rio Paraíba do Sul.


O teste da cebola identificou uma série de alterações causadas pela poluição não detectadas pelo monitoramento da Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) em dois trechos críticos do rio em São Paulo.

No teste da cebola, os bulbos são mergulhados nas amostras de água do rio Paraíba do Sul. O teste é capaz de identificar alterações celulares causadas pela poluição (foto: Agnes Barbério).




Amostras de água coletadas durante os anos de 2005, 2006 e 2007 foram submetidas ao teste Allium, que consiste em mergulhar os bulbos de cebola nas amostras de água e esperar que eles criem raízes.




No teste da cebola, os bulbos são mergulhados nas amostras de água do rio Paraíba do Sul. O teste é capaz de identificar alterações celulares causadas pela poluição (foto: Agnes Barbério).


Depois, as raízes devem ser cortadas para análise do meristema radicular. Esta análise do meristema permite identificar alterações que comprometem o funcionamento das células, como a inibição da divisão celular e anomalias cromossômicas, causadas pela poluição da água.





Outro aspecto que pode ser observado é a ocorrência de problemas no material genético, como a formação de micronúcleos.


Segundo a bióloga responsável pelo estudo as células da cebola, por serem mais complexas, apresentam resultados mais próximos dos animais e seres humanos, quando se trata de consequências da poluição.





Uma outra vantagem do teste da cebola é a possibilidade de avaliar o efeito conjunto dos poluentes no organismo. “Uma análise química pode concluir que metais como alumínio e chumbo, por exemplo, estão em níveis seguros”, afirma a bióloga responsável pelo estudo,Agnes Barbério. “Mas essa análise é isolada para cada elemento, enquanto a integração deles poderia estar causando alterações citotóxicas e genotóxicas, como as encontradas pelo teste da cebola.”.




No teste da cebola, os bulbos são mergulhados nas amostras de água do rio Paraíba do Sul. O teste é capaz de identificar alterações celulares causadas pela poluição (foto: Agnes Barbério).





O teste, que já é aplicado em vários países pode também ser utilizado para detectar a poluição do solo, a um custo baixo decorrente da abundância e facilidade da cebola encontrada durante todo o ano no Brasil.





A bióloga e professora na Universidade de Taubaté, chegou à conclusão em seu doutorado pela Unicamp de que com apenas três bulbos de cebola é possível avaliar um trecho como o de Tremembé ou Aparecida. Ela acredita que esse conjunto de vantagens justifica a inclusão do teste da cebola no monitoramento bimestral feito pela Cetesb, que utiliza outras 50 variáveis.





fonte: Ciência Hoje

Isopor é reciclável?

Não só é reciclável, como também é o sustento de algumas familias.
É mais um resíduo que poderíamos adicionar aos que já são recicláveis e que por falta de informação sobre seu descarte e a geracão de renda que propicia, são direcionados aos aterros sanitários.