Belo Monte

Compartilhando matéria elaborada pelo Greenpeace referente a construção da usina hidrelétrica de Belo Monte.

Segundo declaração do diretor executivo do Greenpeace Brasil, Marcelo Furtado, Belo Monte simboliza uma visão de desenvolvimento defasada.
“Ela não agrega novas tecnologias, não embica o país para o futuro. É uma obra de cimento e aço, típica do século que passou. Além de antiga, Belo Monte vai operar com um alto nível de ineficiência.”

Longe dos principais mercados consumidores do país, a energia gerada em Belo Monte terá de ser enviada às regiões Sul e Sudeste do Brasil, produzindo enormes perdas.

Um estudo do Greenpeace realizado em 2007 com a assistência do Grupo de Energia da Universidade Politécnica da USP (GEPEA - USP) mostra que é possível atender à demanda de energia do país até 2050 com investimentos em geração que passem ao largo de tecnologias de grande impacto ambiental, como grandes hidrelétricas, usinas nucleares e termelétricas movidas a carvão ou óleo diesel. A ausência desses dinossauros energéticos seria suprida com a utilização de fontes de geração de energia renováveis modernas como eólica, biomassa e solar.

O cenário desse estudo aponta para uma produção de energia em 2050 em que a geração hidrelétrica responderia por 38% das necessidades do país. O restante viria de biomassa em suas diferentes formas de cogeração (cascas e bagaço, óleos vegetais e biogás), com 26% da geração total. A energia eólica entraria com 20% da geração e os painéis fotovoltaicos contribuiriam com 4%.

A matriz seria complementada com 12% de geração termelétrica a gás natural – que apesar de mais poluente do que qualquer geração renovável, ainda representa uma redução de emissão em relação às termelétricas a carvão e óleo combustível, completamente eliminadas da matriz nesse estudo do Greenpeace, juntamente com os reatores nucleares.
Além de claros benefícios ambientais, o estudo conclui uma matriz com esse perfil, mais moderno e menos dependente de apenas um tipo de geração de energia, também traria benefícios econômicos para o país, uma vez que seu custo completo, de R$ 537 bilhões, é R$ 117 bilhões menor que os cálculos do custo da matriz de referência usada pelo governo em seu Plano Nacional de Energia (PNE) para 2030.

No lugar de uma Belo Monte na Amazônia, o Brasil deveria por exemplo investir na criação de uma Belo Monte de vento no Nordeste, que gerasse empregos mais condizentes com o século 21 e desenvolvimento industrial de baixo carbono e alta qualidade.

“A usina de Belo Monte é uma prova, sobretudo, de como o Brasil enxerga o futuro pelo espelho retrovisor”, diz Furtado. “Ao invés de pensar a Amazônia como uma região para a expansão de mega usinas hidrelétricas, o governo deveria planejar o seu desenvolvimento de olho na floresta como um ativo de interesse mundial, que tem influência fundamental para o futuro da regulação do clima no planeta e que presta óbvios serviços ambientais à agricultura nacional.”

A produção de etanol a partir da mandioca



Etanol de mandioca pode ser mais barato do que o produzido a partir da cana-de-açúcar

A obtenção de etanol a partir da mandioca é uma realidade cada vez mais próxima, apesar de ainda estar em fase experimental no Brasil.
Todos os tipos de mandioca podem ser usados para a produção de biocombustível, mas aqueles que possuem maior concentração de amido, como a mandioca industrial, são as mais indicadas.
Linhas de pesquisas sobre a produção de etanol a partir de amidos estão sendo desenvolvidas pelo Centro de Raízes e Amidos Tropicais (Cerat). A raiz têm inúmeras facilidades para ser transformada em etanol, entre elas, o fato de não existir nenhum composto que iniba o processo biológico de fermentação alcoólica.
Dependendo da região, a obtenção do álcool a partir dela poderá ser mais barata do que pela cana. De acordo com informações do Cerat, a mandioca tem um custo de R$ 100 por hectare. Cada hectare produz entre 28 e 30 toneladas, e o mercado paga R$ 140 pela tonelada.
Isso faz com que a margem de lucro desse tipo de produto seja excelente, dando inclusive maior liberdade para a definição da época da colheita.
Apoio dos ambientalistas
Com a tecnologia atual, cada tonelada de mandioca pode produzir 200 litros de álcool. Ou seja, a cada 5 quilos da raiz se produz um litro de combustível. Além disso, a mandioca pode ser produzida em qualquer tipo de solo e não interfere tanto no meio ambiente.
fonte:.sebrae.com.br;.inovacaotecnologica.com.br

O Descarte do Lixo Eletrônico


Lixo eletrônico ou resíduo eletrônico (termo que não deve ser confundido com spam), é o nome dado aos resíduos resultantes da rápida obsolescência de equipamentos eletrônicos (o que inclui televisores, computadores, geladeiras e outros dispositivos).
Tais resíduos, descartados em lixões, constituem-se num sério risco para o meio ambiente, pois possuem em sua composição metais pesados altamente tóxicos, tais como mercúrio, cádmio, berílio e chumbo Em contato com o solo, estes produtos contaminam o lençol freático; se queimados, poluem o ar. Além disso, causam doenças graves em catadores que sobrevivem da venda de materiais coletados nos lixões.

Segundo o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), o Brasil é o país emergente que mais gera lixo eletrônico.

No Brasil, a questão da destinação de aparelhos elétricos começou a ser discutida só agora, com um projeto de lei aprovado na Assembleia Legislativa de São Paulo e que prevê que os fabricantes, importadores e comerciantes sejam responsáveis por recolher e destinar o lixo eletrônico.A iniciativa é válida, mas não resolve o problema, já que trata apenas de computadores, monitores e produtos magnetizados. Sistemas de rede e parques de telefonia ficaram de fora. "Na Europa, que está bem avançada no assunto, desde 2002, existem leis que obrigam os fabricantes a se responsabilizar por todos os eletrônicos produzidos. Além disso, só podem ser fabricados micros verdes", afirma Tereza Carvalho.

Para um computador ser considerado verde, ele precisa ter um sistema de economia de energia, ser produzido dentro de padrões de gestão ambiental e não ter chumbo em sua composição.

No Brasil, algumas marcas já oferecem essa opção, mas o mercado ainda é muito pequeno.

"É muito importante divulgar o problema e alertar os consumidores para, primeiro, nunca darem aparelhos velhos aos sucateiros, que só vão retirar as partes que podem vender, o resto jogam fora. O ideal é que os usuários deveriam comprar apenas micros verdes. Se houver a demanda, todas as empresas vão ter que se adequar".

Tereza Carvalho - Diretora do Centro de Computação Eletrônica da Universidade de São Paulo (USP) e coordenadora do Centro de Descarte e Reciclagem de Lixo


links: Lei 13576/09 | Lei Nº 13.576, de 6 de julho de 2009 do São Paulo http://www.jusbrasil.com.br/legislacao/817923/lei-13576-09-sao-paulo-sp

http://www.e-lixo.org/


http://www.setorreciclagem.com.br/modules.php?name=News&file=article&sid=412

http://meioambienteeetc.blogspot.com/2009/06/inovacoes-tecnologicas-surgem-todo-o.html

http://meioambienteeetc.blogspot.com/2009/05/entendendo-importancia-da-coleta.

htmlhttp://meioambienteeetc.blogspot.com/2009/09/lixo-eletronico-lento-descarte-adequado.html



fonte: veja.com; revista escola.com; wikipedia; http://www.onu-brasil.org.br/

Estamos consumindo Energia Elétrica como nunca. O que você está fazendo para minimizar esta situação?


Todos sabemos que estamos vivendo uma intensa onda de calor, que a economia está em uma fase positiva em sua retomada industrial e que o poder aquisitivo das classes C -D está em elevação.
Segundo o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) as usinas termelétricas (são as usinas que poluem mais e geram uma energia mais onerosa que a hidrelétrica) foram acionadas para evitar uma sobrecarga no sistema de Itaipu.
No dia 03 de fevereiro, o consumo de energia foi registrado em 70.400MW - sendo o maior da história brasileira. No dia 02 de fevereiro o picou ficou em 68.761MW.
Em novembro, Itaipu ( a maior hidrelétrica do Brasil), gerava cerca de 11.000MW contra 8.000MW agora em fevereiro. As termelétricas são a fonte de compensação desta defasagem segundo depoimento do diretor geral do ONS, Hermes Chipp. Para ele, o maior custo com o fornecimento de energia é benéfico no aspecto da prevenção de um blecaute.
Mas o que podemos fazer para mitigar este desenlace?
Segundo o Instituto Akatu pelo consumo consciente, seguindo as dicas abaixo poderemos nos reeducar para minimizar o consumo e continuarmos em nossa zona de conforto.

Ar-condicionado: use com moderação
Os aparelhos de ar-condicionado são os maiores consumidores de energia elétrica em uma residência. Durante o verão, são responsáveis por um terço do gasto de eletricidade doméstico. Para manter a casa fresca sem desperdício, deixe as janelas e as portas do ambiente refrigerado fechadas e desligue o aparelho quando o ambiente estiver vazio. Feche as janelas ou as cortinas, para impedir que o sol bata lá dentro, pois isso vai aumentar a temperatura interna e exigir mais trabalho do aparelho. Ao comprar um aparelho de ar-condicionado, prefira os que têm o selo Procel, pois são mais eficientes e gastam menos energia.

Banho sem desperdício
A maioria das casas no Brasil ainda tem chuveiro elétrico, o maior devorador de eletricidade dentro de uma residência, responsável por quase 25% do consumo. O jeito mais simples de economizar energia elétrica é regulá-lo na posição “inverno” somente quando estiver frio. E, é claro, passar menos tempo embaixo do chuveiro, fechando-o enquanto se passa sabonete ou xampu. Ao diminuir o tempo do banho de 12 para 6 minutos, uma pessoa economiza energia suficiente para manter uma lâmpada acesa por 7 horas.

Geladeira mais econômica
A geladeira é um prato cheio para economizar energia. Como fica ligada o tempo todo, é responsável por 22% do consumo doméstico de eletricidade de uma casa, quase empatando com o “campeão” chuveiro. Se sua geladeira tiver mais de 10 anos, vale a pena pensar em trocá-la por uma nova, pois as mais antigas consomem muito mais energia. Se decidir comprar uma nova, prefira as que têm o selo Procel com nota “A” na etiqueta do Inmetro o que indica que gastam menos energia do que as geladeiras equivalentes na mesma categoria, e por isso recebem o selo Procel .

Seja nova ou antiga, evite ficar abrindo a porta da geladeira o tempo todo, pois isso faz com que ela tenha de trabalhar mais para manter a temperatura fria. Pelo mesmo motivo, não deixe a porta muito tempo aberta enquanto escolhe o que quer pegar. Evite forrar as prateleiras com plásticos ou vidro e procure não abarrotá-las, desta forma deixando espaço para a circulação do ar. E não guarde líquidos nem alimentos ainda quentes na geladeira, pois o motor vai ter de trabalhar mais para esfriá-los, e isso vai provocar mais gasto de energia.

Aparelhos desligados de verdade
Um jeito fácil economizar energia é desligar “de verdade” os aparelhos eletrônicos que funcionam com controle remoto. Isto significa apertar o botão on/off e não apenas desligar no controle remoto. Para que o controle remoto possa ligar um aparelho instantaneamente, como a TV ou o som, é preciso que fique ativado o “stand-by”. Mas, o “stand-by” é um devorador de energia elétrica, sendo responsável por até 25% do consumo de energia dos equipamentos eletroeletrônicos.

Lembre-se também de desligar computadores e monitores de vídeo, mesmo quando deixar de usá-los apenas por pouco tempo. Muitas pessoas acreditam que o processo de ligar e desligar computadores e monitores consome muita energia, mas isso não é verdade. Os computadores devem ser desligados sempre que forem ficar mais de meia hora inativos, e os monitores, quando forem ficar sem uso por mais de quinze minutos.

Mais luz com menor gasto
Outro jeito simples de economizar energia elétrica é trocar as lâmpadas da casa pelas mais econômicas, como as fluorescentes. Elas são mais caras, mas economizam até 80% de energia em relação à lâmpada comum e duram até 13 vezes mais. Com isso, o preço maior pago por elas é compensado, em 8 meses, pela economia de energia elétrica. Procure usar a luz natural sempre que for possível, deixando janelas e cortinas abertas. E apague as luzes sempre que sair de um ambiente.

Roupa lavada e passada sem desperdício
Na hora de usar a máquina de lavar roupa, economize água e energia lavando, de uma só vez, a quantidade máxima de roupa indicada pelo fabricante do equipamento. Se usar a secadora, utilize também a capacidade máxima, evitando o desperdício de energia elétrica. Ao passar a roupa, espere acumular uma quantidade razoável de peças e passe tudo de uma vez só, desta forma você só esquenta o ferro uma única vez. Passe primeiro as roupas delicadas, que precisam de menos calor. No final, depois de desligar o ferro, aproveite o menor calor para passar algumas roupas leves.

fonte: Jornal Folha de São Paulo 04/02/2010 e Instituto Akatu

Idosos dos Jardins viram "olheiros" da limpeza

A partir desta matéria, o jornal A Folha de São Paulo nos faz refletir que a batalha para uma melhor qualidade de vida em nossa cidade não deve ser depositada somente nas iniciativas dos órgãos públicos, mas em ações locais dentro da nossa própria comunidade.

Grupo apoiado pela associação de moradores fiscaliza despejos irregulares, coleta de lixo atrasada e varrição das ruas

Com bloquinho na mão, moradores comunicam os problemas de limpeza da área à prefeitura, que diz apoiar a iniciativa

VINÍCIUS QUEIROZ GALVÃO
DA REPORTAGEM LOCAL

Em meio às discussões sobre lixo na rua e renovação dos contratos de varrição da Prefeitura de São Paulo, um grupo de idosos dos Jardins, capitaneados pela associação de moradores, montou um mutirão para tentar manter o bairro limpo.
Com idade de até 86 anos, a turma já conseguiu alistar um "fiscal" por rua e coloca diariamente ao menos 50 olheiros em busca de despejos irregulares, coleta de lixo atrasada ou varrição ineficiente.
De bloquinho na mão para anotar tudo, o contador Arthur Verna, 75, afirma que comunica o local das pilhas de lixo à associação, que repassa as denúncias à subprefeitura e à Secretaria de Serviços.
"Ando para ver onde tem lixo e converso com os garis. Fico de olho em que joga sofás, colchões, televisores. Isso o caminhão da coleta não tem como levar", relata Verna.
Morador da Oscar Freire, a rua do comércio de luxo dos Jardins, o engenheiro Liesse Alexandre Said, 63, reclama dos catadores, que reviram os sacos de lixo durante a madrugada. "Fazem bagunça, fica a sujeira de manhã", diz.
Presidente da Samorcc, a associação do bairro Cerqueira César, Célia Marcondes afirma que haverá uma "panfletagem para promover uma campanha de limpeza". As pessoas estão ansiosas para contribuir, em especial o grupo de idosos", diz.
A Secretaria de Serviços afirma que a prefeitura apoia a iniciativa do mutirão dos idosos, mas que a distribuição de panfletos não é permitida pela Lei Cidade Limpa.

fonte: Jornal A Folha de São Paulo de 02 de fevereiro

2010 - O Ano Internacional da Biodiversidade

A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou neste janeiro o Ano Internacional da Biodiversidade. O objetivo é tentar conter a perda de espécies que, segundo a entidade, afetam o bem-estar dos humanos pelo mundo todo. Segundo a ONU, 130 espécies são extintas todo dia e este dado é 1000 vezes maior que a relação natural que as espécies desaparecem.
Estamos torcendo para seja uma campanha efetiva.