Ecopet - premiando novas solucões para o PET


A Associação Brasileira da Indústria do PET (Abipet) destacou através do prêmio Ecopet a aplicação de novas tecnologias e usos para o plástico politereftalato de etila (PET), uma tendência que ajudou a aumentar o índice de reciclagem de PET pós-consumo de 51% em 2006 para 53% em 2007.

O projeto premiado na categoria inovação foi o da Unibrindes, empresa de Diadema, que desenvolveu um processo e adaptou suas máquinas para fabricar produtos injetados, como canetas, réguas e outros materiais escolares e de uso diário, totalmente de PET reciclado."Foi uma batalha de dois anos de pesquisa para poder produzir o projeto," explicou um dos diretores da empresa, Anderson Santana. "Agora queremos aumentar a participação de produtos de PET reciclado de 15% para 80%".

Para produzir com PET reciclado, a Unibrindes teve que reavaliar toda sua a produção, adaptar máquinas e pesquisar fornecimento da matéria-prima, este último, um dos grandes entraves do processo de reciclagem de PET.

O fornecimento da matéria-prima é um problema por causa da falta de políticas públicas de coleta seletiva. Este é um gargalo que leva as 176 recicladoras de PET no país a trabalhar com uma capacidade ociosa de mais de 20%.

"Apesar da organização da cadeia gerar muitos empregos, no Brasil, a coleta seletiva só existe porque é subsidiada pela pobreza".Os catadores que coletam materiais nas cidades não têm emprego formal, nem renda fixa, mas é o principal jeito que o PET é tirado do lixo e volta para a indústria.

A falta de material também impede que empresas invistam no desenvolvimento de novos produtos feitos com o material reciclado, disse o diretor.

Hoje, 70% do PET reciclado é usado para fazer fibras texteis, como o poliester.

Um dos premiados foi exatamente esta parte da cadeia de reciclagem, a cooperativa ABC Coopcent, que juntou várias cooperativas do Grande ABC paulista e conseguiu se organizar para obter financiamento do Banco do Brasil, da Petrobras e de entidades estrangeiras.

Hoje, eles caminham para instalar um processo de beneficiamento do PET para produzir varais de roupas.

A ABC Coopcent ganhou na categoria coleta seletiva.

A Abipet, como as cooperativas, propõem que parte da solução para a organização da coleta seletiva pelos governos municipais seja por meio de novos modelos de contratos.

Para eles, os contratos atuais remuneram as empresas de coleta de resíduos, organização que cria resistência à diminuição de resíduos que poderia resultar de programas mais eficientes de coleta seletiva.

Para eles, os novos contratos deveriam ser remunerados pela quantidade menor coletada e incluir valores equivalente para cooperativas que fazem a coleta seletiva na região.

Outro empecilho para melhorar a coleta seletiva são as variações bruscas nos preços. Hoje se paga R$0,80 por quilo, uma fração do que se cobrava alguns meses, pois o preço caiu.

No início do ano, quando o preço estava mais alto, eles tiravam acima de R$500 por mês.

Visando este gargalo, a Abipet também premiou projetos que valorizam o material descartado.

O Cotan, Cotonifício de Andirá, no interior do Paraná, foi o vencedor na categoria Ação de Empresa, com o projeto Ecotan, que desde agosto de 2007, mobilizou 1.320 funcionários e alunos e coletou um volume global de 250 mil garrafas PET.

O projeto Ecotan se destacou por possibilitar que garrafas PET sejam trocadas por cupons. Esses cupons podem ser utilizados em uma rede de estabelecimentos da cidade, como supermercados e farmácias, o que despertou interesse da população local.

O projeto está em curso e pode ser conhecido no site http://www.cotan.com.br/.

Na categoria educação ambiental, o ganhador foi o projeto Viva Verde, da cidade Bertioga, no litoral paulista.O trabalho Viva Verde realizou um mapeamento do meio ambiente da região de Bertioga, concluindo que além de 85% de mata atlântica e rica biodiversidade, o município conta com a presença de muito lixo, nos bairros, ruas e rio.Iniciado em 2006, o projeto evitou que 487 quilos do material fossem parar no meio ambiente.

Em 2007, crianças de mais de 10 salas de aula ajudaram a coletar quase 4 toneladas, das quais 1.574 quilos de plásticos. O projeto rendeu R$ 500,00 com a comercialização desses materiais.A Revista Sustentabilidade participou também da premiação como jurada da nona edição do prêmio.


fonte:revista sustentabilidade

São Paulo está limpando seus bagulhos com Sustentabilidade

Funcionários de 12 subprefeituras retiraram 200 toneladas de objetos sem uso em mais uma edição de Operações Cata-Bagulho, que aconteceram em ruas das regiões das subprefeituras de Butantã, Casa Verde, Campo Limpo, Ermelino Matarazzo, Itaim Paulista, Jaçanã, Parelheiros, Pinheiros, Pirituba, São Miguel, Sé e Vila Mariana.

O serviço de Cata-Bagulho auxilia as pessoas a realizarem o descarte regular de materiais sem uso, tais como restos de madeira, pneus, móveis e eletrodomésticos quebrados.

Funcionários da subprefeitura local passam, durante a semana, nas ruas em que o serviço será executado e informam aos moradores os horários e os itinerários a serem percorridos pelas equipes de limpeza.

Caso a pessoa queira se desfazer de algum móvel, mas sua rua não tenha sido contemplada na última ação, ela pode se dirigir a qualquer um dos 36 ecopontos da capital ou agendar o recolhimento com a subprefeitura mais próxima, pelo telefone 156.


A programação das operações de cata-bagulho também fica disponível no site
http://www.prefeitura.sp.gov.br/catabagulho

Mais um arranhacéu americano aderindo às práticas sustentáveis


Depois do Empire State Building em Nova York virar Verde, chegou a vez do maior prédio dos Estados Unidos,o Sears Tower, localizado na cidade de Chigaco aderir à preservação do Meio Ambiente.

Será uma reforma estimada em a um custo
de $ 350 milhões e terá a duração de 5 anos.

As principais mudanças estarão na implantação de turbinas eólicas, um jardim no teto e painéis de energia solar que ficarão localizados no topo do prédio.

Segundo os proprietários e arquitetos, as mudanças proporcionarão uma redução de 80% no consumo da energia elétrica e economizará 24 milhões de água por ano.
Estamos torcendo para a dissipação desta prática em que sabemos do grande custo iniical, mas que geralmente tem estes valores revertidos ao próprio empreendimento,além de serem sustentáveis.


MP 458 -Os Ruralistas venceram, mas o que significa a grilagem de terras?


Lula vetará só um ponto da MP da Amazônia.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que vai vetar apenas uma parte do artigo 7º da medida provisória 458.

Segundo a Folha apurou, será a parte que permitiria a transferência de terras da União para pessoas jurídicas.

A decisão presidencial é uma vitória dos ruralistas, mas com uma concessão aos ambientalistas, a fim de dar ao governo discurso político para sustentar uma medida polêmica.

Segundo um ministro, a parte que será vetada por Lula não constava de um acordo original realizado entre o governo e a bancada ruralista quando a MP foi aprovada pela Câmara.

No Senado, não houve modificação como estratégia dos ruralistas para que a MP não perdesse o prazo de validade.

Havia pressão de ambientalistas e da ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva para que fossem vetadas outras partes da medida. Lula, porém, esteve inclinado a sancionar na íntegra a MP aprovada pelo Congresso.No entanto, ele avaliou que seria justa uma concessão política aos ambientalistas, pois o inciso 2 do artigo 7º, permitindo transferência de terras públicas para pessoas jurídicas, não constava do acordo articulado por seu ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilherme Cassel.

O presidente considera que uma sanção integral traria desgaste à imagem do governo no exterior. Por isso Lula considerou os pedidos dos ambientalistas. Além do veto que foi feito, eles queriam que fosse vetada a parte da MP (artigo 2º) que permite a regularização de terras ocupadas por prepostos.

Um ministro diz que a exigência dos ambientalistas era regularizar apenas áreas de quem realmente morava na terra e não prepostos. Segundo esse auxiliar do presidente, que participou da reunião de ontem sobre a MP 458, muitos produtores rurais não vivem nas suas terras. Ou seja, o fato de não morar não significaria que o proprietário seja desmerecedor da posse regular da terra, argumenta esse ministro.

A MP pretende regularizar 67,4 milhões de hectares -área equivalente às de Alemanha e Itália juntas. Ela prevê a doação das terras a pessoas físicas que possuam até 100 hectares. Haverá uma cobrança simbólica para propriedade de até 400 hectares.

Entre esse tamanho e 1.500 hectares, será feita uma venda pelo valor de mercado.

Entidades ligadas aos ruralistas comemoraram a edição da MP, mas quem trabalha na área ambiental lamentou.

Para o pesquisador Paulo Barreto, do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia), a MP vai facilitar "esquemas de regularizar a grilagem". Já o presidente da Sociedade Rural Brasileira, Cesário Ramalho da Silva, considerou o resultado "positivo" e disse que o veto é "não muda em nada a essência" da MP.

Grilagem é o termo denominado ao ato de apropiar-se de terras públicas indevidamente.
Várias são os interesses para a existência dessa prática:
especulação imobiliária,
venda de recursos naturais do local (principalmente madeira),
lavagem de dinheiro e até captação de recursos financeiros.

Um estudo feito pelo governo federal em 1999 para a Comissão Parlamentar de Inquérito - CPI da Grilagem apontava 100 milhões de hectares de terras griladas, a maioria no Pará.
A princípio, estes números podem ter diminuído um pouco já que grandes fraudes foram anuladas, mas um levantamento de 2006, feito por institutos de pesquisas e organizações não-governamentais, mostraram que 30 milhões de hectares ainda eram grilados no Pará, o que equivale a 23% do território paraense.

A razão para Estados como Amazonas e Pará serem os grandes alvos dos grileiros é o grande número de terras públicas. Só no Pará, as terras pertencentes aos governos federal e estadual representam cerca de 70% da área, entre assentamentos, reservas indígenas, unidades de conservação e áreas militares.

Uma teia de corrupção com fraudes em cartórios, conivência de funcionários públicos, compra de terras de posseiros cria essa equação. Além disso, segundo um levantamento do Ministério do Meio Ambiente, 45% do território amazônico não têm titulação ou destinação.
O GRILEIRO normalmente tem poderio econômico, circula nos corredores do poder e não vive na terra. A grilagem de terra conta hoje também com a ajuda da tecnologia, seja com oGPS, que ajuda na localização das terras, seja com a própria internet, onde são vendidos lotes enormes de terra sem nenhuma comprovação documental definitiva.

Só para fechar este assunto, como curiosidade, o termo grileiro surgiu
de uma antiga artimanha dos falsificadores. Para dar aspecto de velho aos documentos criados por eles, os falsários deixavam os papéis em gavetas com insetos como o grilo. Com a ação dos animais, os papéis ganhavam a coloração amarelada com aspecto de gastos.
fontes:http://www1.folha.uol.com.br/fsp/brasil/fc2506200915

Casas Verdes Acessíveis

Está matéria do New York Times documenta que em Massachusetts estão sendo construídas casas com energia solar e isolamento sustentáveis e acessíveis,

Sol do Saara é aposta para energia da Europa


Projeto de 400 bilhões de euros prevê a utilização do potencial solar do norte da África para abastecer o continente europeu, porém há dúvidas sobre sua viabilidade devido aos altos custos e à instabilidade política na região.


No que pode ser uma das maiores iniciativas de energias renováveis do mundo, empresas alemãs pretendem estabelecer usinas solares no deserto africano e fornecer 15% da eletricidade de toda a Europa. Com a capacidade total de 100GW, o complexo deve superar em mais de 80 vezes o tamanho das instalações do até então do maior projeto solar em construção, no deserto de Mojave, na Califórnia.
Estudos apontam que se apenas 0,3% do Saara fosse coberto com as chamadas usinas de concentração solar isto produziria energia suficiente para abastecer todo o continente europeu.
*Imagem: Usina de concentração solar instalada em Israel. Fonte: Desertec


Leia a matéria completa de Fabiano Ávila, acessando o link http://www.carbonobrasil.com/#reportagens_carbonobrasil/noticia=722163

Países buscam acordo sobre caça à baleia

Reunião da Comissão Internacional da Baleia, em Portugal, discute contlito entre ambientalistas e Japão.

Parabéns pelo Ouro

O filme “Aquecimento Global” criado pela Ponto de Criação para o projeto Reclame Por Um Mundo Melhor, do programa Reclame, do Multishow, acaba de ganhar ouro na categoria “Questões ambientais”, no New York Festival.

O evento premia peças publicitárias de todo o mundo e o filme foi o único brasileiro, entre os quatro da shorlist, a levar o prêmio.

O projeto Reclame Por Um Mundo Melhor nasceu a partir da palestra do Al Gore, ex-candidato à presidência dos Estados Unidos e diretor do documentário Uma Verdade Inconveniente, durante o Festival Internacional de Publicidade de Cannes em 2007.
Na ocasião, ele provocou os profissionais da área de comunicação a se engajar em campanhas a favor da responsabilidade social. “A intenção do quadro é direcionar os criativos para uma causa nobre, pois muitas vezes há vontade, mas faltam oportunidades de produzir trabalhos voltados a questões importantes como a do meio ambiente”, defende Toshio Yamasaki, diretor de Redação do Reclame.

www.portaldapropaganda.com.br

A Reciclagem "Fashion" elimina 6 Garrafas Pets por metro de Tecido


As garrafas são utilizadas principalmente para a produção do tecido reciclado. Os centros de reciclagem separam tampas e compactam as embalagens em fardos que são enviados à usina. Na usina, o material é triturado, transformado em flocos, lavado, seco e processado em extrusoras, máquinas que fazem filamentos – o fio do poliéster. Esse processo não gera resíduos químicos que agridem ao meio ambiente, aproveita-se as cores originais das garrafas, como cru, utilizando garrafas transparentes, e verde, utilizando garrafas dessa mesma cor. São necessárias 25 garrafas de 2 litros para fabriação de 1kg de fio, o que equivale a aproximadamente 6 garrafas PET a menos na natureza por metro corrido de tecido.

O tecido reciclado é a solução mais bem recebida para os problemas com o lixo no mercado de produtos ecológicos.

Os benefícios ocasionados pela reciclagem são consideráveis, temos menos poluição no ar, na água e no solo, economizamos energia elétrica, ajudamos a melhorar a limpeza das cidades, gerando empregos e renda, conseqüentemente, potencializa a economia, aumenta a qualidade de vida e a satisfação das pessoas.

acessando o site abaixo é possível entender o processo do pet se transformando em fibras:http://www.tecidoreciclado.com/oqueetecidoreciclado.php#

Campanha “Saco é um Saco” quer alertar a população sobre a importância de reduzir o consumo de sacolas plásticas



Sacolas reutilizáveis, fabricadas com material que agride menos o meio ambiente, são vendidas no comércio/Foto: ABr

O Ministério do Meio Ambiente, com o apoio da rede de supermercados Wal-Mart Brasil, lançará no dia 23 de junho, em São Paulo, uma campanha nacional para a preservação do meio ambiente. Um dos objetivos é incentivar a substituição de sacolas plásticas, utilizando outros meios para o transporte de compras e o acondicionamento de lixo. A iniciativa quer incorporar na sociedade brasileira uma educação para o consumo consciente e sustentável.

De acordo com dados da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), o Brasil consome a cada ano 12 bilhões de sacolas plásticas. Cada brasileiro usa em torno de 66 unidades por mês. Como se trata de um material que exige longo tempo para decomposição, estimado em cerca de 500 anos, o plástico acaba provocando danos muitas vezes irreparáveis ao meio ambiente.

“Saco é um Saco”

A rede de supermercados Wal-Mart Brasil informou que a campanha nacional “Saco é um Saco” quer alertar a população sobre a importância de reduzir o consumo de sacolas plásticas. A campanha recomenda que a população recuse esse tipo de material, sempre que for possível, para o transporte de compras e o acondicionamento de lixo.

Segundo a Wal-Mart, “a campanha aposta no poder de decisão do consumidor como ação transformadora de hábitos e atitudes”. O argumento é que embora os sacos plásticos não custem nada na hora das compras, eles representam um custo que não pode ser mensurado quando jogados nos rios, bueiros, ou mesmo no mar, matando peixes, tartarugas e outros animais. “A natureza sofre, soterrada por uma maré de lixo, e nossa qualidade de vida diminui, como se pode ver pelas enchentes que vêm assolando as cidades brasileiras”, adverte a rede de varejo.

O grupo lembra que, em todo o mundo, milhares de cidadãos já estão adotando alternativas às sacolas plásticas. “Eles já entenderam que saco é um saco para nós, para a cidade, para o planeta e para o futuro”, afirmou. Com a campanha, o Ministério do Meio Ambiente pretende ainda fortalecer a corrente de consumidores conscientes.

Desde dezembro de 2008, a Wal-Mart Brasil criou o programa “Cliente Consciente Merece Desconto”. Esse é, até o momento, o único programa no Brasil que repassa benefícios financeiros aos consumidores que recusarem os sacos plásticos para transportar suas compras.

A meta da empresa é reduzir pela metade o uso de sacolas plásticas em suas lojas até 2013. Na prática, as lojas repassam, em seus caixas, o custo de R$ 0,03 por sacola plástica que o cliente deixa de usar. A cada cinco produtos adquiridos na rede, ele recebe o valor de uma sacola. Se comprar uma quantidade maior de itens e não usar os sacos plásticos, o desconto será calculado de modo proporcional.

fonte: Agência Brasil, ecodesenvolvimento.org

Primeiro Contador de Carbono em Tempo Real

Ele está localizado na cidade de Nova York, em frente ao ginásio do Madison Square Garden.
Idealizado pelo Deutsche Bank, o medidor de 21 metros de altura mostra no momento mais de 3.6 trilhões de toneladas métricas de CO2 na atmosfera e deve registrar o acúmulo de mais de dois bilhões de toneladas por mês. “Nós não conseguimos enxergar os gases do efeito estufa, por isso é fácil esquecer que eles estão se acumulando rapidamente”, afirmou Kevin Parker, presidente da divisão de administração de recursos do Deutsche Bank.
Desenvolvido pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), o Contador de Carbono (Carbon Counter) foi criado para incentivar as pessoas a reduzirem suas próprias emissões.
O professor de ciência atmosférica do MIT, Ronald Prinn, explica os métodos utilizados pelo contador. “O número é baseado em medidas globais. Ele mostra o total estimado das toneladas de gases do efeito estufa em forma de dióxido de carbono, sendo que removemos os ciclos naturais para mais claramente mostrar as emissões relacionadas ao homem”.

fonte:CarbonoBrasil, com informações das agências de notícias

Empresa desenvolve pneus não poluentes


A empresa israelense Dimona Sílica Industries (DSI) descobriu uma maneira ecologicamente correta e mais barata de produzir pneus utilizando um mineral encontrado apenas no deserto de Neguev.
Trata-se da porcelanita, uma espécie de sílica ou dióxido de silício, da qual é extraído um produto nobre chamado sílica amorfa. Até hoje, para obter esse produto era necessário aquecer a sílica a uma temperatura de 1.500º.C. Os pesquisadores da DSI descobriram que a porcelanita pode ser aquecida somente a 90º.C, permitindo uma grande economia de energia e a utilização de menos ácidos poluentes.
Segundo Ronen Peled, CEO da DSI, há uma grande demanda por "pneus ecológicos" no mundo. "A indústria de pneus é uma das mais poluentes e hoje vários países exigem que pelo menos uma parte do material que os compõem seja reciclável", diz Peled.
fonte: camera brasil-israel

O Algodão Colorido e Orgânico

Está na hora do mundo da Moda também produzir visando a sustentabilidade de seu negócio e começar a assumir sua responsabilidade socio- ambiental com o planeta e seus habitantes.

É importante que a Indústria Têxtil valorize a produção de algodão orgânico em larga escala e se conscientize que o algodão branco apresenta pesticidas e corantes na sua cadeia produtiva, que são prejudiciais tanto à natureza quanto para o homem.

Segundo dados da ecotece,
-O Brasil é um dos cinco países que mais utilizam agrotóxicos no mundo.
-160g de agrotóxicos são utilizados para produzir algodão suficiente para confeccionar uma camiseta que pesa 250g.
-25% dos inseticidas produzidos no mundo são utilizados na plantação do algodão convencional.
-Um hectare de lavoura de algodão utiliza oito vezes mais agrotóxicos do que um hectare de lavoura de alimentos.
-1 kg de agrotóxicos contamina 1 bilhão de litros de água.
-80% das doenças existentes no mundo resultam da escassez ou da poluição das águas.
-O Brasil representa 6% do território mundial; 12% da água doce do mundo.

Thurby - Gerador de Energia Eólica para Residências

Impressionante as novas soluções sustentáveis que surgem.
O Thurby foi desenvolvido na Holanda para gerar energia eólica para áreas residenciais, resolvendo o problema de espaço e barulho.
Vale conferir.

Ecovila = um jeito diferente de viver em sociedade

Ecovila é um modelo de assentamento humano sustentável. São comunidades urbanas ou rurais de pessoas que tem a intenção de integrar uma vida social harmônica a um estilo de vida sustentável.
Para alcançar este objetivo, as ecovilas incluem em sua organização muitas práticas como:
Produção local e orgânica de alimentos;
Utilização de sistemas de energias renováveis;
Utilização de material de baixo impacto ambiental nas construções (bioconstrução ou Arquitetura sustentável);
Criação de esquemas de apoio social e familiar;
Diversidade cultural e espiritual;
Governança circular, incluindo experiência com novos processos de tomada de decisão e consenso;
Economia solidária, cooperativismo e rede de trocas;
Educação transdisciplinar e holística;
Sistema de Saúde integral e preventivo;
Preservação e manejo de ecossistemas locais;
Comunicação global.

Coral Triangle Initiative - CTI

CTI - uma associação corajosa para proteger a renda, o modo de vida e alimento para as futuras gerações.

Campanha de grande loja nos EUA arrecada mais $100.000 para uma boa causa social

A loja de departamento Saks Fifth Avenue participou de uma campanha para alavancar fundos em favor de uma entidade internacional que visa a construção de poços de água com o objetivo de propiciar a oportunidade das pessoas tomarem água potável.
A Organização internacional associada à Saks construiu 100 poços que serão utilizados por 37.000 pessoas.
Atualmente o quadro de crianças que morrem decorrentes de doenças relacionadas à má qualidade da água é de 4.500.
A camiseta custa $ 40 e $ 35 do valor da compra são direcionados para a campanha.
A frase da camiseta diz que uma em cada seis pessoas no planeta não tem acesso a água segura e potável.
Para conhecer mais da organização acesse: www.charitywater.org de da campanha da Saks, acesse:http://www.saksfifthavenue.com/

Estudo revela um paralelo entre o ciclo econômico do desmatamento e o IDH local






O desmatamento da Amazônia produz um crescimento econômico insustentável, que resulta na piora dos índices de desenvolvimento humano nas regiões mais afetadas, revela um estudo publicado na edição desta semana da revista Science.

De acordo com os pesquisadores, assim que tem início a derrubada da floresta para criação de pastagens ou plantações, há uma elevação inicial nos índices de desenvolvimento humano local, mas a vantagem desaparece na medida em que o desmatamento avança. "Apesar da ideia generalizada de que o desmatamento é o preço a ser pago pelo desenvolvimento, nós descobrimos que, na verdade, o desenvolvimento é transitório e não representa uma melhora sustentada do bem-estar das pessoas", disse a coordenadora do estudo Ana Rodrigues.



Os pesquisadores compararam os Índices de Desenvolvimento Humano (IDHs) de 286 municípios amazônicos em diferentes estágios de desmatamento, tendo como base o ano 2000. Nas cidades amazônicas que se encontravam nos estágios iniciais de desmatamento ou com a derrubada em ritmo acelerado, os IDHs estavam próximos aos da média nacional e acima da média regional.



Num segundo estágio do estudo, porém, os cientistas verificaram que as condições de vida passam a melhorar num ritmo muito inferior à média nacional. O resultado diz o estudo, é que "em termos líquidos, pessoas em municípios que derrubaram suas florestas não estão melhores do que aqueles em municípios que não o fizeram."

Ana Rodrigues explica que, em um primeiro momento, pessoas pobres e sem terra de todo o Brasil dirigem-se a lugares onde o corte de árvores acontece, recebendo uma rápida quantia em dinheiro para melhorar sua qualidade de vida. O comércio de madeira rapidamente dá lugar à agricultura e à pecuária. No começo, a terra é fértil e produtiva, mas logo entra em declínio. Já sem madeira para vender, os habitantes da região escolhem entre ficar nas terras que conseguiram ou partir para outra fronteira de desmatamento.



O estudo é uma parceria do Instituto Superior Técnico de Portugal com cientistas do Imazon, do Centre d'Ecologie Fonctionnelle et Evolutive, da França, e das universidade britânicas de Cambridge, Imperial College London e de East Anglia. Segundo os pesquisadores, o problema "provavelmente não tem uma solução única". Eles propõem uma melhor utilização das áreas já desmatadas, restrições a novos desmatamentos e reflorestamento de áreas degradadas, além de incentivos a atividades sustentáveis, como manejo florestal e pagamento por serviços ecológicos.



fonte: veja.com (Com agência Reuters)

Pecuaristas invadem terras indígenas e áreas embargadas na Amazônia

Está matéria nos dá a oportunidade de podermos mensurar a grandeza dos crimes ambientais que o gado está fazendo na nossa floresta.
Começando com a invasão nas terras indígenas e posteriormente, com muito pesar, a extinção das árvores para a criação de novos campos de pastagens.

" Ao parlamento brasileiro não interessa chamar indígenas que lutam" - depoimento do líder indígena Davi Yanomami


'Dalai Lama da floresta' faz discurso no parlamento britânico



O líder indígena brasileiro Davi Yanomami faz um discurso no parlamento britânico nesta quarta-feira (10).

Ele fala sobre os problemas ambientais enfrentados por seu povo no Brasil.

“Continuamos brigando com os brancos, garimpeiros, madeireiros e políticos que sempre mexem conosco”, disse Davi em entrevista à rádio CBN.

Apelidado pela imprensa internacional de “Dalai Lama da floresta”, Yanomami faz uma jornada pela Europa.

Há uma semana, ele recebeu um prêmio em Madri por sua atuação na proteção dos direitos indígenas.

A viagem é organizada pelo governo espanhol e pela ONG inglesa Survival International.

Questionado sobre o porquê de falar a um parlamento europeu e não ao Congresso brasileiro, o indígena foi taxativo. “O Parlamento Inglês me convidou. Ao parlamento brasileiro não interessa chamar indígenas que lutam.”

fonte:http://www.bancodoplaneta.com.br

Que tipo de mundo você quer?

Este video foi apresentado na abertura do WCC ( World Conservation Congress) -2008

Inovações Tecnnológicas Verdes




notebook solar iUnika



Inovações tecnológicas surgem a todo o momento visando sempre facilitar a vida das pessoas e resolver os problemas que atrapalham o nosso dia a dia. Algumas delas, porém, unem a essa missão os princípios da sustentabilidade e o resultado é que você pode ver a seguir.
Carregadores solar Suntrica

Esses pequenos objetos dotados de painéis solares flexíveis são capazes de captar a energia do sol, transformá-la em eletricidade e abastecer outros equipamentos como celulares, mp3, GPS, câmeras digitais, entre outros. Leves e portáteis, os carregadores podem ser conectados diretamente a esses aparelhos, ou armazenar a energia para depois. São três modelos, o SolarStrap™, SolarBadge™ e o SolarBadgePRO™, que podem ser conferidos no site da Suntrica.

O computador ( foto acima) é o mais evoluído quando o assunto é portabilidade, já que sol existe em todo lugar. Com um processador de 400mhz e 128 MB de memória RAM, ele pode até não ser o mais indicado para quem utiliza programas pesados, mas é ideal para quem pretende ficar livre das tomadas. O computador ainda utiliza materiais sustentáveis e biodegradáveis na sua composição, como bioplástico e a celulose, o que o torna fácil de ser reciclado ao final da sua vida útil. O notebook custará US$180 e deve estar à venda no segundo semestre deste ano.

Bathman Player ( foto)
Esse sistema, desenvolvido por estudantes da Universidade de Peng Shi-Nan Dong Hwa, aproveita a força da água do chuveiro e a transforma em energia que, por sua vez, faz funcionar o sistema de som integrado ao chuveiro. Quanto mais forte a ducha, mais alto o som. O único problema é alguém querer ouvir o cd inteiro.

fonte:www.ecodesenvolvimento.org.br

Lei municipal institui política sobre as mudanças climáticas em SP


Na última sexta-feira (05/06) foi sancionada a Lei, conhecida como ''Lei das Mudanças Climáticas''. Nela, há propostas que fazem parte do Programa de Metas da Cidade de São Paulo, a Agenda 2012, em que se espera reduzir 30% das emissões de gases.

A nova lei tem propostas que fazem parte do Programa de Metas da Cidade de São Paulo - Agenda 2012 -, e uma de suas principais intenções é a redução de 30% das emissões dos gases que causam o efeito estufa (GEE) na Cidade até 2012.

Desde 2005 até hoje, São Paulo já conseguiu reduzir 20% esse índice, com o início de funcionamento das usinas de biogás nos aterros São João e Bandeirantes e outros programas de saneamento ambiental, como a Inspeção Veicular, que será intensificada.

Outro ponto importante da lei é a redução progressiva do uso de combustíveis fósseis (diesel e gasolina) por parte da frota de ônibus da Cidade, a uma proporção de 10% por ano, a começar por 2009, até sua substituição total, em 2017.

A Prefeitura se compromete também a contratar apenas obras que usem madeira certificada e a estimular o uso, por parte de todos os cidadãos, de transporte menos poluente.

Entre os veículos limpos que contarão com o apoio oficial, a bicicleta é um dos mais importantes.

Em outros dois artigos, a lei prevê a instalação de 96 ecopontos na Cidade, um em cada distrito de São Paulo, para reduzir o descarte de lixo e entulho nas ruas, e a implantação de coleta seletiva até 2012.
fonte:http://www.prefeitura.sp.gov.br/

Lançamento - Os diferentes matizes da educação ambiental no Brasil 1997-2007


Em comemoração aos 10 anos da Política Nacional de Educação Ambiental - PNEA, Lei 9795/99, o Departamento de Educação Ambiental do Ministério do Meio Ambiente lança o livro "Os diferentes matizes da educação ambiental no Brasil: 1997 - 2007".
Esta publicação traz uma linha do tempo da Educação Ambiental no Brasil, no período de 1997 a 2007, com sua história tão recente e tumultuada quanto sua importância e urgência para se conseguir revolucionar as precárias relações entre nós, seres humanos, e as bases de sustentação da vida no nosso planeta.O Livro poderá ser baixado clicando-se no link abaixo:http://www.mma.gov.br/estruturas/educamb/_arquivos/dif_matizes.pdf
fonte: Coleciona

Fining- Você sabia que 70 milhões de tubarões são mortos todo ano só pra virar sopa de barbatana?

É a pesca para obtenção das nadadeiras dos tubarões, uma das mais cruéis e perturbadoras perseguições realizadas pelo ser humano.

E sabe como o fining é praticado ?

Em um curto intervalo de tempo, capturam o tubarão, cortam fora suas nadadeiras e atiram sua carcaça de volta ao mar. Muitas vezes vivo, mas mortalmente aleijado, o animal afunda para morrer sangrando, comido por outros peixes ou para apodrecer no leito do mar. Mesmo que essas nadadeiras fossem diretamente para o prato de crianças famintas, seria um total despropósito. Mas não é exatamente para isso que são ceifadas. As nadadeiras atenderão a um ávido e lucrativo mercado mundial de sopa de barbatana de tubarão, do qual o Brasil e centenas de outros países participam.

Dica de Leitura: Compêndio para Sustentabilidade

http://www.compendiosustentabilidade.com.br/2008/index.asp

Esta trilogia disponível on line é uma proposta para tentarmos definir padrões sustentáveis de desenvolvimento considerando aspectos ambientais, econômicos, sociais, éticos e culturais.
O volume I é dirigido mais especificamente para gestores, o volume II é focado mais para auxiliar governantes através de indicadores de sustentabilidade das Nacões e o volume III que será lançado somente em 2010 trará a contribuição da sociedade civil organizada.
São publicacões que nos possibilitam um novo instrumento para reflexões.

Artigo de FHC sobre a tímida posicão brasileira às Mudancas Climáticas

Mudança climática: decisão já!
Por que o Brasil não assume uma posição mais audaciosa?
Aprofundidade da crise financeira global foi tão grande que tem sido quase imperativo concentrar as atenções em suas consequências. Mas há crises mais sérias e de consequências mais duradouras. Tudo somado, a economia brasileira está se saindo melhor em comparação não só com os países ricos, mas também com os emergentes. O mesmo não se pode dizer sobre a crise prenunciada pelo aquecimento global: ainda são muito tímidas as medidas tomadas para contê-lo, seja no exterior, seja no Brasil.
Apesar dos esforços e do trabalho de muita gente na sociedade civil e no governo, ainda não se dá a atenção devida ao tema. José Goldemberg, Washington Novaes e Xico Graziano, nesta mesma coluna, não se cansam de advertir para a necessidade de o Brasil dispor de uma política ambiental consistente. E na Folha, Marina Silva, da mesma maneira, grita contra os desmatamentos, amazônicos e outros mais; assim como Fabio Feldmann, há anos, incentiva os Fóruns sobre Mudança Climática.
Mas nem mesmo a maioria das pessoas atua, no dia a dia, de modo consequente com a necessidade de preservar o ambiente para obter melhor qualidade de vida. Colaborar individualmente implica em novos hábitos de comportamento, que requerem muita determinação. A solução mais simples é responsabilizar os governos ou "os outros". E os governos em matéria ambiental, em geral, se movem lentamente, postergando decisões ou sendo complacentes com interesses contrários ao que proclamam.
Escrevo isso sob o impacto de dois encontros de que participei recentemente. Um, em Marrakesh, no Marrocos, na reunião de um grupo criado por Nelson Mandela, os Elders (os Veteranos em tradução benevolente), composto por pessoas como Jimmy Carter, Kofi Annan, Gro Brutland, Mary Robinson e mais meia dúzia de líderes que deram sua contribuição nacional e ora se ocupam de problemas globais.
Esse grupo cuida de interferir em áreas de tensão política para criar condições que levem à reconciliação. Mas os grandes desafios mundiais, como as questões climáticas, não são alheios a suas preocupações e atividades. Com o incentivo de Gro Brutland (que foi coordenadora do informe da ONU sobre Um Futuro Comum, no qual se difundiu a noção de desenvolvimento sustentável), os Elders insistem na urgência de se efetivarem políticas que reduzam o aquecimento global.
Não foi outra a pregação recente de Bill Clinton em sua estada em São Paulo. Com senso de estadista, Clinton proclama que a hora é agora: na reunião que haverá em Copenhague em dezembro próximo deverá ser aprovado um documento que complementará a Convenção do Clima. Espera-se que o novo documento represente uma evolução em relação ao Acordo de Kyoto, que prevê mecanismos para reduzir as emissões de gases de estufa.
Esses gases formam uma película que envolve o planeta e impede a dispersão do calor gerado pela atividade humana. A anterior posição dos países em desenvolvimento era a de que, sendo dos países desenvolvidos a "responsabilidade histórica" pelo efeito estufa, eles deveriam reduzir as emissões que o ocasionam e que têm como fonte geradora principal a energia produzida por combustíveis fósseis. Tudo isso é certo, mas com o crescimento das economias emergentes, especialmente China, Índia e Brasil, estes países agravam a situação.
O Brasil pode aceitar metas de redução da emissão dos gases de estufa mais facilmente do que a China e a Índia pela simples razão de que nossa matriz energética é mais limpa, utilizando fundamentalmente fonte hidráulica. A contribuição brasileira para o aumento das emissões de gases de estufa (como o CO2) decorre basicamente da queima das florestas e não primordialmente de emissões originadas pelas indústrias e pelos transportes. Sendo assim, por que o Brasil não assume uma posição mais audaciosa e aceita participar da redução vigorosa de emissões de gases de estufa, posto que dispõe de meios para reduzi-los sem comprometer seu crescimento econômico?
O tema é de vontade política. Se assumisse essa postura, o Brasil talvez levasse a China e a Índia a o acompanharem. Os Estados Unidos até hoje, a despeito das boas disposições de Obama, relutam em assumir metas de redução. Com uma posição brasileira mais radical na questão e, sobretudo, se China e Índia nos acompanhassem, teríamos cacife para, junto com a Europa, forçar os EUA a assumir compromissos maiores.
Deveríamos adotar a posição aparentemente radical, mas salvadora, da meta de desmatamento zero, pois não se trata apenas de queimar menos árvores, mas de derrubá-las menos, dado o efeito positivo que as florestas exercem sobre o clima. Para que essa meta não venha a ser considerada instrumento contrário ao desenvolvimento econômico, o governo deveria fixar um zoneamento agro-pastoril transparente. Temos abundância de terras aráveis e de pastoreio cujo uso é suficiente para o plantio da cana e da soja e para a criação de gado sem ameaçar a Amazônia, o Pantanal ou os demais biomas.
Colocar a questão em termos de oposição entre o desenvolvimento econômico e a preservação ambiental é mera cortina de fumaça, seja para continuar a desmatar sem cautela, seja para travar uma luta "pseudo-progressista" contra a agricultura. Por outro lado, é um despropósito proclamar que o plantio da soja ou da cana necessariamente se dá em prejuízo da alimentação humana e do meio ambiente.
O plantio da cana para produzir etanol, respeitado o zoneamento ecológico, permite substituir petróleo e, portanto, reduzir as emissões de gases de efeito estufa. O importante é não desmatar onde não se deve e cultivar a terra de modo adequado. O certo é que não haverá desenvolvimento algum no futuro se continuarmos a agir predatoriamente, pois o aquecimento global se encarregará de transformar áreas chuvosas em desertos e fará inundações onde antes isso nunca ocorreu. A hora das decisões é agora, em Copenhague.


Artigo do jornal O Globo escrito por Fernando Henrique Cardoso

HOME O Mundo é a nossa casa

Com uma combinação de sons, imagens impressionantes da Terra vista do céu e uma narração sobre os danos ambientais causados pela humanidade ao planeta, o documentário Home - Nosso Planeta, Nossa Casa é um projeto ambicioso do cineasta Luc Besson e do diretor Yann Arthus-Bertrand que tem como objetivo despertar a atenção para a devastação ambiental e chamar uma ação global.
E para alcançar o maior número possível de pessoas, Bertrand e Besson decidiram lançar o filme gratuitamente, em 87 países com dublagens em 14 línguas. Tudo isso, no Dia Mundial do Meio Ambiente, dia 5 de junho. “O que eu realmente quero é que as pessoas cujo consumo tem um impacto direto sobre a Terra, percebam a necessidade de mudar seu modo de vida depois de assistirem o filme”, afirma Bertrand.
O diretor, que ficou mundialmente conhecido pelas fotos áreas que fez de diversas partes do Planeta, explica que o filme revela a atual situação do Planeta, enquanto afirma que a solução existe. “Sofremos um grande impacto sobre Terra, mais do que poderíamos suportar. Nós consumimos em excesso e estamos extinguindo os recursos da Terra. Do ar, é fácil ver as feridas da Terra”, diz.
A narração, segundo Bertrand, foi inspirada no trabalho de Lester Brown, o famoso ambientalista americano e pelo seu livro O Estado do Mundo (State of the World). Além disso, o diretor contou com a colaboração de amigos como Isabelle Delannoy, minha colaboradora de longa data, e o músico francês Armand Amar, especializado em músicas do mundo e vozes. “Eu queria esse tipo de mistura cultural para a trilha sonora”, ressalta.
Besson comenta que, ao conhecer Yann, já pensava em como usar trinta anos de experiência no cinema para ajudar à causa ambiental, pelo qual tem grande afinidade desde criança. “Eu estava pronto e Yann foi a primeira pessoa a me dar a oportunidade de mostrar que eu me importava. Por isso aderi ao projeto imediatamente.”
Para garantir que o filme fosse visto por todos de forma gratuita, Bertrand e Besson contaram com o patrocínio da PPR, que investiu € 10 milhões ao longo de três anos. Várias ações no mundo marcarão seu lançamento na próxima sexta-feira, como exibição ao ar livre no Central Park, em Nova York, e no Champs de Mars, em frente à Torre Eiffel, em Paris.

A moda pode ser fashion e sustentável



Felizmente já está ficando cada vez mais frequente, testemunharmos novas ações de indústrias da moda agindo com respeito aos nossos recursos naturais e sua preservação.

  • Sandália Melissa Campana: Inspirada na mistura entre moda retro e as novas tendências, a sandália foi criação dos designers brasileiros Irmãos Campana, e é feita em plástico reciclado e não tóxico. O chamado Melflex é um marca das sandálias Melissa e um importante avanço nos calçados sustentáveis.
  • Bolsa (look feminino) e Calça Saruel Osklen (look masculino): A grife conhecida em todo o mundo, é reconhecida pela fusão entre alta costura e sustentabilidade. Com projetos que privilegiam matérias-primas oriundas de processos ‘limpos’, apoio a iniciativas relacionadas a práticas sustentáveis, a Osklen é uma referência na moda inspirada na natureza.
  • Vestido Boraí: Há dois anos no mercado paulista, a Boraí é um exemplo de empresa sustentável. Trabalhando com algodão orgânico comprado em cooperativas locais e com tecidos inteligentes como a malha PET, a empresa tem em sua loja roupas naturais que vestem a camisa do comércio justo e ético.
  • Lingerie Un.I: Seguindo o conceito “Salvar o Planeta agora é básico”, a Un.I criou a primeira linha de lingerie feita 100% em algodão orgânico. As peças criadas com algodão cultivado de maneira eco-eficiente, sem agrotóxicos, fertilizantes e pesticidas, diminuem as agressões ao meio ambiente da plantação até a colheita.

fonte:http://www.ecodesenvolvimento.org.br/noticias/moda

Seu Planeta Precisa de Você - Una-se para Combater a Mudança Climática


A proposta da Organização das Nações Unidas (ONU) para o tema deste ano do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado hoje, tem o objetivo de sensibilizar cada indivíduo para atitudes que possam ser aproveitadas pelas comunidades para recuperar o ambiente.
A Campanha, faz um alerta à humanidade sobre as ameaças ambientais.

Mais um resgate de escravidão contemporânea

A Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do Pará (SRTE/PA) e o Ministério Público do Trabalho (MPT) resgataram dez pessoas, incluindo uma mulher, de trabalho degradante, um dos componentes da escravidão contemporânea. O flagrante se deu na Fazenda Lua Cheia, pertencente a Pedro Andrade da Silva, localizada em Bom Jesus do Tocantins (PA).

O alojamento era feito de lona e palha, sob chão de terra batida. Quando chovia, poças d´água se acumulavam no meio do barraco. Os empregados dormiam em redes próprias. Não havia instalações sanitárias e nem chuveiros no local. A água para beber, que era turva e tinha forte odor, vinha de uma cacimba improvisada pelos próprios trabalhadores.
Os mantimentos eram armazenados em tábuas apoiadas no chão, sem higiene ou cuidado. Não havia cadeiras ou mesas para as refeições: os empregados comiam sentados em troncos, do lado de fora do alojamento. Os trabalhadores estavam na Fazenda Lua Cheia desde agosto do ano passado.

Os empregados eram responsáveis pelo "roço de juquira" (limpeza de área rural para a formação de pasto com vistas à atividade de pecuária bovina) e realizavam a atividade sem nenhum equipamento de proteção individual (EPI). O fazendeiro cobrava R$ 20 pelo par de botas de borracha.

Após a ação, os trabalhadores receberam as verbas da rescisão do contrato de trabalho, que chegaram ao valor de R$ 19 mil, e retornaram a São Sebastião do Tocantins (TO), onde mantêm suas famílias, localidade que fica no Bico do Papagaio, na divisa dos estados de Tocantins, Maranhão e Pará. O MPT moverá uma ação civil pública contra o fazendeiro. A fiscalização foi realizada entre os dias 4 e 13 de maio, data da assinatura da Lei Áurea, em 1888.

http://www.reporterbrasil.com.br/exibe.php?id=1588

“Flotação” no Pinheiros pode ajudar a limpar o rio

Com o objetivo de limpar a água do Rio Pinheiros, a Secretaria de Saneamento e Energia implantou uma técnica físico-química conhecida como flotação. Nesse processo, são adicionados elementos químicos à água que aglutinam as partículas de poluição, formando pequenos flocos, que serão levados à superfície do rio por bolhas de água e posteriormente recolhidos por dragas.

Espírito Santo apresenta potencial de geração eólica de até 4 GW onshore


Atlas eólico do estado aponta que montante pode ser alcançado com torres de 100 metros. Estudos indicam ainda oferta offshore pode chegar a 6,9 GW
O Espírito Santo tem potencial de geração de 4 GW de energia eólica em áreas com ventos acima de 6,5 metros por segundo, com uso de torres de 100 metros de altura.

Segundo o Atlas Eólico do Espírito Santo, os resultados indicaram um potencial onshore estimado de 0,53 GW para alturas de 50 metros e de 1,79 GW para aerogeradores com 75 metros.
O estudo divulgado na última terça-feira, 2 de junho, aponta ainda potencial offshore ao longo da plataforma continental de 6,6 GW e 6,9 GW para, respectivamente, alturas de 75 metros e 100 metros.

Os valores consideram profundidades inferiores a 20 metros velocidade mínima do vento de 6,5 quilômetros por hora.
De acordo com o governo do estado, os locais considerados promissores para a exploração do potencial eólico estão nos municípios de Linhares, São Mateus, Presidente Kennedy e Marataízes, além da cidade de Santa Teresa, localizada em região de montanhas.

Da Agência CanalEnergia, Expansão

Grande parte dos municípios ainda usa lixões para destinação dos resíduos sólidos


A maioria dos municípios ainda usa os lixões como destinação de seus resíduos e, mesmo no caso do lixo industrial, uma parte é tratado por empresas de pequeno e médio portes que não dão uma destinação adequada.

De acordo com o presidente da Associação Brasileira das Empresas de Tratamento de Resíduos (Abetre), Diógenes Del Bel, boa parte dos municípios manda os resíduos para os lixões sem qualquer proteção sanitária.

“O poder público, nos municípios, ainda não conseguiu sequer erradicar os lixões. Então, nós temos municípios com custo zero na destinação dos seus resíduos”, disse.Apesar do quadro de deficiências, Del Bel disse, em entrevista à Agência Brasil, que as perspectivas de crescimento do setor são boas, porque o país precisa atingir os níveis mais elevados de qualidade ambiental e proteção para resíduos sólidos. “Então, nós temos um campo de crescimento em termos de volume, para trazer essa massa de resíduos para tratamentos adequados”, afirmou.

O presidente da Abetre falou, também, que uma provável linha de expansão do setor seria a introdução de novas tecnologias. “À medida em que nós tenhamos mais clareza das políticas públicas, para ter tecnologias mais sofisticadas de tratamento”, disse.

Del Bel citou, entre elas, a incineração com recuperação de energia, a manufatura reversa de diversos bens de consumo no fim de vida, a descontaminação de resíduos após o consumo para reaproveitamento. “Isso ainda depende da velocidade da implantação das políticas públicas para essa área”, afirmou.

Fonte: Alana Gandra/ Agência Brasil

Prefeito de Londres 'afunda' em rio


Às vezes, mesmo em uma "ação do bem", pagamos um mico...




Boris Johnson participava de campanha pela coleta de lixo quando caiu e se desequilibrou.

O prefeito de Londres, Boris Johnson, estava com uma sacola de lixo na mão quando desequilibrou e afundou em um rio no sudeste de Londres.
Ele participava do lançamento de uma campanha para estimular os londrinos a doarem um pouco de seu tempo para recolher lixo e plantas daninhas dos rios.
Boris foi socorrido por voluntários e depois disse a jornalistas que a água estava "refrescante".


bbc e G1

Governo licita mais uma floresta pública



Governo vai licitar mais uma floresta pública e espera arrecadar R$ 7 milhões por ano






Luana Lourenço Repórter da Agência Brasil
Valter Campanato/ABr

Brasília - O Serviço Florestal Brasileiro (SFB) lançou edital para concessão de três lotes da Floresta Nacional (Flona) Sacará-Taquera, no Pará.
A área total de 140 mil hectares – um terço da unidade de conservação – poderá ser explorada para retirada de madeira, atividades extrativistas e abertura para visitação turística. Após a publicação do edital, os interessados terão 45 dias para apresentar as propostas.
Além do preço, a escolha dos vencedores da licitação vai levar em conta a apresentação de critérios socioambientais e iniciativas para desenvolvimento local das comunidades que vivem na região.
A Flona Sacará-Taquera é a segunda a ser licitada no Brasil. Em 2008, após uma briga judicial que chegou ao Supremo Tribunal Federal (STF), o SFB conseguiu concluir a concessão florestal da Flona do Jamari, em Rondônia, que ainda não entrou em operação. Até o fim deste ano, o governo pretende licitar outras duas florestas nacionais: Crepori e Amaná, na região de influência da BR-163, que liga Santarém (PA) e Cuiabá (MT) e é um dos principais eixos de desmatamento da Amazônia.
Segundo o diretor do SFB, Antonio Carlos Hummel, a concessão da Sacará-Taquera poderá render até R$ 7 milhões por ano aos cofres públicos, mas o processo não significa privatização da floresta.“A floresta é pública e continuará pública. Apenas vendemos o direito de explorar algumas árvores nessa floresta pública; e essas árvores são muito pouco retiradas: de 3 a 6 árvores por hectare. É bom que a sociedade fique esclarecida de que não se trata de nenhum processo de privatização”, argumentou.
O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, acredita que a concessão pode aumentar a oferta de madeira legal no mercado e evitar o uso de produtos do desmatamento criminoso. “A melhor maneira de coibir a madeira ilegal é oferecer alternativas. Vamos separar planos de manejo corretos dos piratas.”Minc afirmou que a concessão pode gerar até 2,6 mil empregos diretos e indiretos na região da Flona .
Os vencedores da licitação poderão explorar as áreas da Flona por 40 anos e deverão seguir o plano de manejo da unidade, aprovado pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Segundo Hummel, a região tem espécies como angelin, maçaranduba e ipê, todas consideradas madeiras nobres.
As empresas que ganharem a concessão não poderão explorar castanha e açaí, extraídos por comunidades locais.“Lá as populações tradicionais vivem da exploração da castanha do Brasil. Esse é um direito, e a gente não vai permitir que as empresas explorem recursos que tradicionalmente já são explorados por aquelas comunidades. Isso está no edital”, acrescentou Hummel.


Edição: Enio Vieira
fonte:http://www.agenciabrasil.gov.br

Amazonia Para Sempre

CARTA ABERTA DE ARTISTAS BRASILEIROS SOBRE A DEVASTAÇÃO DA AMAZÔNIA

Acabamos de comemorar o menor desmatamento da Floresta Amazônica dos últimos três anos: 17 mil quilômetros quadrados. É quase a metade da Holanda. Da área total já desmatamos 16%, o equivalente a duas vezes a Alemanha e três Estados de São Paulo. Não há motivo para comemorações. A Amazônia não é o pulmão do mundo, mas presta serviços ambientais importantíssimos ao Brasil e ao Planeta. Essa vastidão verde que se estende por mais de cinco milhões de quilômetros quadrados é um lençol térmico engendrado pela natureza para que os raios solares não atinjam o solo, propiciando a vida da mais exuberante floresta da terra e auxiliando na regulação da temperatura do Planeta.

Depois de tombada na sua pujança, estuprada por madeireiros sem escrúpulos, ateiam fogo às suas vestes de esmeralda abrindo passagem aos forasteiros que a humilham ao semear capim e soja nas cinzas de castanheiras centenárias. Apesar do extraordinário esforço de implantarmos unidades de conservação como alternativas de desenvolvimento sustentável, a devastação continua. Mesmo depois do sangue de Chico Mendes ter selado o pacto de harmonia homem/natureza, entre seringueiros e indígenas, mesmo depois da aliança dos povos da floresta "pelo direito de manter nossas florestas em pé, porque delas dependemos para viver", mesmo depois de inúmeras sagas cheias de heroísmo, morte e paixão pela Amazônia, a devastação continua.

Como no passado, enxergamos a Floresta como um obstáculo ao progresso, como área a ser vencida e conquistada. Um imenso estoque de terras a se tornarem pastos pouco produtivos, campos de soja e espécies vegetais para combustíveis alternativos ou então uma fonte inesgotável de madeira, peixe, ouro, minerais e energia elétrica. Continuamos um povo irresponsável. O desmatamento e o incêndio são o símbolo da nossa incapacidade de compreender a delicadeza e a instabilidade do ecossistema amazônico e como tratá-lo.

Um país que tem 165.000 km2 de área desflorestada, abandonada ou semi-abandonada, pode dobrar a sua produção de grãos sem a necessidade de derrubar uma única árvore. É urgente que nos tornemos responsáveis pelo gerenciamento do que resta dos nossos valiosos recursos naturais.

Portanto, a nosso ver, como único procedimento cabível para desacelerar os efeitos quase irreversíveis da devastação, segundo o que determina o § 4º, do Artigo 225 da Constituição Federal, onde se lê:

"A Floresta Amazônica é patrimônio nacional, e sua utilização far-se-á, na forma da lei, dentro de condições que assegurem a preservação do meio ambiente, inclusive quanto ao uso dos recursos naturais"

Assim, deve-se implementar em níveis Federal, Estadual e Municipal A INTERRUPÇÃO IMEDIATA DO DESMATAMENTO DA FLORESTA AMAZÔNICA. JÁ!

É hora de enxergarmos nossas árvores como monumentos de nossa cultura e história.

SOMOS UM POVO DA FLORESTA!

A Estréia da Petroquímica na onda verde




Produzido a partir do etanol de cana-de-açúcar, o polímero verde usa tecnologias e competências brasileiras, preparando a estreia da petroquímica nas novas regras do jogo da economia de baixo carbono.


O novo relatório do WWI-Worldwatch Institute cita que cidadãos de países desenvolvidos - grandes consumidores de produtos derivados da petroquímica, presente em praticamente tudo que usamos como os plásticos das escovas de dentes, garrafas, tubos, sacolas, cosméticos, eletrodomésticos, embalagens, carros e aviões - chegam a emitir 24 toneladas de carbono per capita e terão que inverter a curva de crescimento de emissões até 2020, acelerando o decréscimo.

A média global de 7 toneladas de emissões per capita, precisará ser reduzida para 2 toneladas.

A Braskem-empresa brasileira da área petroquímica quee está entre as três maiores indústrias brasileiras de capital privado - anunciou a produção do primeiro polietileno a partir do etanol de cana-de-açúcar certificado mundialmente, utilizando tecnologia competitiva desenvolvida no Centro de Tecnologia e Inovação da empresa. A certificação foi feita por um dos principais laboratórios internacionais, o Beta Analytic, atestando que o produto contém 100% de matéria-prima renovável.

Mesmo não sendo ainda biodegradável, porque ao substituir a nafta fóssil pelo etanol renovável o polímero resultante é idêntico ao de origem petroquímica, dá um passo adiante sintonizado com as recomendações de diminuição nas emissões.


O início da produção do polietileno verde em escala industrial está previsto para o final de 2009. A nova unidade deverá ter tecnologia moderna e escala competitiva, podendo atingir capacidade de produção de até 200 mil toneladas por ano.

A produção de plásticos a partir do etanol se destina a suprir os principais mercados internacionais que exigem produtos com desempenho e qualidade superiores, com destaque para a indústria automobilística, de embalagens alimentícias, cosméticos e artigos de higiene pessoal.

Avaliações realizadas na fase inicial do projeto constataram um enorme potencial de crescimento e de valorização do mercado de polímeros verdes. Como essas resinas têm o mesmo desempenho e propriedades do produto similar obtido a partir de matéria-prima não renovável, a indústria de manufaturados plásticos deverá beneficiar-se desse importante desenvolvimento sem a necessidade de fazer investimentos em novos equipamentos